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Semana Tem Crise na Reforma da Previdência, ata do Copom, IPCA-15 e dados fiscais

Publicado 25.03.2019, 07:32
Atualizado 09.07.2023, 07:32

A semana promete ser agitada com os desdobramentos da crise política entre o presidente Jair Bolsonaro e o presidente da Câmara, Rodrigo Maia, que pode travar a discussão da reforma da Previdência, que deveria começar a tramitar esta semana na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ). Está prevista a escolha do relator do projeto nesta semana, mas os desentendimentos entre Maia e Bolsonaro podem complicar o processo. O presidente da Câmara não gostou das críticas de Bolsonaro e seus aliados à “velha politica”, e indicou que vai deixar de coordenar a articulação política para aprovar a reforma. Já Bolsonaro insistiu nas críticas, afirmando que a responsabilidade de aprovar a reforma é do Congresso.

Há ainda os impactos da prisão do ex-presidente Michel Temer e seu ministro Moreira Franco antes de uma condenação, fato que pode reforçar o espírito de corpo dos parlamentares contra o Judiciário. E a proposta de reforma da previdência dos militares, que desagradou grande parte dos parlamentares.

Bombeiros com gasolina?

No fim de semana que se esperava a atuação dos “bombeiros” para acalmar os ânimos entre o Palácio do Planalto e a Câmara, o líder do governo na Casa, deputado major Vitor Hugo (PSL-GO) reforçou as críticas do presidente afirmando no Twitter que Bolsonaro “está convicto de suas atitudes” e que ele não negociará, criticando o que chama de “velha política”. As mensagens para a bancada do PSL, segundo jornais, foram feitas depois de encontro com o presidente Bolsonaro. Vitor Hugo tentou depois amenizar as críticas, afirmando que elas não se referem a Maia. Já o líder do PSL na Câmara, Delegado Waldir (GO) criticou a articulação política do governo e disse que é um equívoco fazer diferença entre nova e velha política.

Relatório Focus e contas externas

Também será uma semana carregada de dados econômicos, a começar com as previsões dos analistas para a economia no relatório Focus do Banco Central na segunda-feira. No mesmo dia, o BC divulga o relatório de contas externas do país, que deve continuar mostrando tranquilidade no balanço de conta corrente e investimento direto no país.

Ata do Copom e IPCA-15

Na terça destaque para a divulgação da ata da reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) que manteve os juros em 6,5% na semana passada. Os detalhes da reunião, a primeira sob o comando do novo presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, sairão na próxima terça-feira. No mesmo dia, será conhecido o IPCA-15 de março, prévia do índice oficial usado pelo BC nas metas de inflação. O índice subiu 0,34% em fevereiro, 3,73% em 12 meses, e a expectativa do Banco Fator é de aceleração para 0,42% neste mês, com 4,05% em 12 meses.

Dados de crédito e Relatório de Inflação

Quarta-feira o BC divulga os dados de crédito, juros e taxa de inadimplência do sistema financeiro, outro indicador importante de como está a atividade pelo lado do apetite por empréstimos.

Na quinta-feira, outro evento importante será a divulgação do Relatório Trimestral de Inflação, com entrevista do diretor de Política Econômica Carlos Viana de Carvalho. No mesmo dia, sai o resultado primário do Governo Central de fevereiro. A Fundação Getulio Vargas divulga o IGP-M de março, que pode ter acelerado para 1,20% no mês e 8,21% em 12 meses, segundo o Banco Fator. Em fevereiro, o índice que corrige os aluguéis subiu 0,88%, acumulando 7,60% em 12 meses.

PIB dos EUA, atividade na Europa e Brexit

No exterior, nos Estados Unidos, a próxima semana será repleta de discursos de diretores regionais do Federal Reserve (Fed, banco central americano), destaca o Banco Fator. Mas o principal evento será a divulgação do valor final para o PIB do quarto trimestre e de 2018, que sai na quinta-feira.

Na sexta-feira, saem dados da inflação ao consumidor (CPI) da Zona do Euro e o PIB do quarto trimestre do Reino Unido, que enfrenta ainda as discussões sobre o Brexit. Qualquer dado econômico será acompanhado com grande atenção depois dos indicadores mais fracos da economia alemã na semana passada que fizeram os juros dos títulos ficarem negativos pela primeira vez em três anos.

Outra semana decisiva para o Brexit

E o Brexit continuará preocupando os analistas. Na semana passada, a primeira-ministra Theresa May encaminhou à União Europeia um pedido de adiamento do prazo final para o Brexit, cujo limite era no próximo dia 29. Os 27 demais membros do bloco concordaram em conceder aos britânicos mais tempo, estendendo o prazo em dois meses, até o dia 22 de maio. Mas a condição para esta concessão foi que o Parlamento britânico deve aprovar a proposta de May até o fim deste mês.

Assim, após duas semanas de intensa atividade no Legislativo britânico, rejeitando mais uma vez a proposta, rejeitando sair sem acordo, permitindo o pedido de adiamento e conseguindo mais tempo, o Reinio Unido encontra-se no mesmo lugar: à beira de uma nova votação no Parlamento, pela terceira vez, com baixas chances de aprovação, do acordo de Theresa May.
O Banco Fator coloca algumas questões. Se o acordo for rejeitado novamente: o Reino Unido sai da União Europeia sem acordo? A extensão do prazo será cancelada? A oposição de Thesera May pedirá um novo plebiscito? Ainda são inúmeras as possibilidades, mas, desta vez, a decisão terá que ocorrer dentro de uma semana, lembra o Fator.

Guerra comercial EUA-China

Outra preocupação dos mercados, a guerra comercial entre EUA e China, continua em banho-maria em meio às discussões entre os dois países. Representantes americanos irão a Pequim e, depois, será a vez dos chineses irem a Washington.

Turbulência terá vida curta, acredita ModalMais

Para o economista do banco digital ModalMais, Álvaro Bandeira, a turbulência política, agravada pela prisão do presidente Michel Temer e pela frustração com o projeto de reforma da Previdência dos militares terá curtíssimo prazo. A médio e longo prazo, elas significam que o Brasil está sendo passado à limpo e quer acabar com a corrupção, afirma. “Então a leitura parece ser mais positiva, à despeito da movimentação dos mercados no curto prazo. O que dá força para o presidente Bolsonaro e sua nova política distanciada do “toma lá dá cá””, acredita Bandeira. para ele, esse desequilíbrio de curto prazo não se sustenta.

Apesar disso, os mercados de risco vão seguir com grande volatilidade. “Mas reafirmamos que nossa percepção é de tendência primária de alta, agora com a presença dos investidores estrangeiros de forma mais consistente”, diz Bandeira, citando o fluxo de recursos aportado até o segundo decêndio de março, tornando o saldo do ano positivo em R$ 2,7 bilhões.

“Nosso otimismo segue reforçado e minha opinião é de que o recorde em quase 100.500 pontos pode ser novamente batido”, afirma Bandeira. Na visão negativa, o índice não deveria perder faixa próxima de 93.000 pontos, sob pena de afugentar investidores.

Últimos comentários

o cara só reforça o problema de falta de interpretação de texto no caso Bettina. filho, velha política significa "velha forma de fazer política", e não "dã, o cara tá há mil anos na política, ele também é velha política", kkkk. PQP
esse moleque está brabinho porque o sogro tá preso e acha que a culpa é do Moro e não por tudo o que a família dele já fez. pergunto o que o Brasil tem com isso, nossos problemas são urgentes, chega de picuinha...
apoio o presidente, outros presidentes faziam discursos agradando povo, mas quando chegava no governo aliava-se aos corruptos e o Brasil ficava em segundo plano. agora um presidente que quer fazer da maneira correta é criticado.
Como investidor quero que a reforma passe ,mas não comprando deputados os deputados tem a obrigação de votar pessando no melhor para o Brasil
o castel de vidro acabou a reforma da previdencia e  da esgoto o governo  do Bolsonaro fazer a reforma tributaria para cobrar de quem não paga nada,se economia esta no chão e preciso recuperare atividade economica  para  garantir sustentabilidade do sistema,é contrario che dice governo.
Bom dia Sr.Ruggiero Dambra essa briga toda é normal e a economia está melhorando sim bem como o conhecimento sobre política, aguarda e vc verás..... a atividade econômica vai melhorar e se posicionar de forma seria assim que mais algumas pessoas forem presos, pois o brasileiro e também o investidor estrangeiro precisa entender que vai conseguir trabalhar da mesma forma que vinha trabalhando....
**não vai conseguir trabalhar da mesma forma que vinha trabalhando...
O presidente está a 25 anos na política e diz está lutando contra a velha política? Ele faz a velha política quando diz isso. Todos que vieram com esse discurso hipócrita são os que mais intensificaram a velha política. Não vejo nenhuma diferença do governo FHC pra esse de agora. Os dois baseiam-se em vender tudo e reduzir tudo. O fim já sabemos, FMI.
Caro colega, se ele fosse da velha política ja tinha loteado o governo e ja tinha passado todas as reformas que ele quisesse. Maia prometeu cargos, para se eleger presidente da Câmara e agora levou um contra do Bolsonaro. É essa a razão de toda essa chantagem.
da um desconto, ele não esta acostumado com projetos
Legislativo já é pago via salário mensal e outras benesses previstas em Lei e Regimento para fazer o nobre trabalho de legislar para o povo, pelo povo, pela nação. A velha política precisa ser alfabetizada e amadurecer! Acredito que a Reforma deve ser debatida, seja situação seja oposição. O país precisa de um ajuste nas contas públicas mas também precisa de uma lei humanizada, não está se tratando de coisas e objetos, mas de pessoas, do dia a dia de cada um, do aposentado, do rural, da mulher..do futuro.
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