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Semana terá PIB BR e EUA, Previdência, Huck, Empregos, IGP-M e Fiscal

Publicado 27.11.2017, 07:01

Semana terá PIB aqui e nos EUA, reforma da Previdência, Huck, empregos, IGP-M e resultados fiscais

A última semana de novembro terá entre os principais destaques locais, no âmbito econômico, a divulgação de dados do Produto Interno Bruto (PIB) relativos ao terceiro trimestre, que o IBGE apresenta na sexta-feira. Prévias e dados parciais conhecidos até o momento consolidam previsões de um resultado positivo em 2017, depois de dois anos de recessão. Uma confirmação de crescimento do indicador pelo terceiro trimestre consecutivo, segundo analistas, confirmaria a recuperação, mesmo que lenta e gradual, da economia.

IGP-M, resultados fiscais de outubro e PNAD

Na terça-feira, será conhecido o Índice Geral de Preços do Mercado (IGP-M) de novembro, importante por reajustar a maioria dos contratos, incluindo os imobiliários, e, na quarta, o Banco Central apresenta os resultados fiscais do setor público, ligados às dívidas e ao superávit primário, que não leva em conta . Dia 30, quinta-feira, saem os números sobre mercado de trabalho e desemprego da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD) referentes a outubro.

EUA divulgam dados do PIB e inflação

No cenário internacional, o mercado acompanha de perto na quarta-feira a segunda revisão do PIB americano do terceiro trimestre, para qual analistas seguem projetando crescimento interanual pouco acima de 3%, além de dados de consumo e inflação nos Estados Unidos, referentes a outubro. Saem também os dados de inflação medidos pelo Personal Consumption Expenditures (PCE), indicador preferido pelas autoridades monetárias americanas, e que mede o aumento dos preços de bens e serviços ao consumidor.

Powell: sabatina no senado

Nesta terça-feira, o futuro presidente do Federal Reserve (Fed, banco central dos EUA), Jerome Powell, deve comparecer a audiência no Senado para ser confirmado no cargo e lá será sabatinado pelos senadores.

A escolha de Powell agrada ao mercado, já que sob comando dele as expectativas são de continuidade no aumento lento e gradual dos juros americanos. Caso tivesse outro perfil, defendendo juros mais altos, o risco seria de atrair com maior força capitais para o seu país, reduzindo o fluxo de recursos para os emergentes, o que, no caso do Brasil, poderia, entre outros efeitos, pressionar a alta do dólar. Na avaliação do Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos (Depec) do Bradesco (SA:BBDC4), ele “deverá reforçar o perfil gradualista.”

Dados de inflação na zona do Euro e de atividade no Japão

Na Europa, o foco estará nas informações sobre a inflação da zona do Euro, enquanto no Japão serão divulgados os principais dados de atividade econômica. Para o Departamento Econômico do Bradesco, os dados de inflação na Europa deverão continuar mostrando dinâmica moderada.

Reforma previdenciária: tensão e incertezas

Com prazos cada vez mais apertados, já que o Congresso deve encerrar as atividades dia 15 de dezembro, as articulações políticas para aprovar a reforma da Previdência também devem continuar mobilizando as atenções por aqui. A internação do presidente da República, Michel Temer para um cateterismo no fim de semana pode levar a alguma interrupção nos esforços do presidente em aprovar os textos. Temer deve ter alta na segunda-feira.

Na semana passada, o Banco Votorantim lembrava, em relatório a clientes, que apesar das articulações do governo o mercado continuou pessimista sobre a possibilidade de aprovação, o que acabou pressionando os ativos locais. Durante a semana, Mário Mesquita, economista-chefe do Itaú Unibanco (SA:ITUB4) afirmou também que há mais chances de aprovação da reforma este ano, mas que a previsão do banco é que ela só ocorra mesmo no próximo governo. Se for aprovada agora, a reforma deve ajudar nas contas fiscais dos próximos anos, que dependem dela para garantir o cumprimento do limite de gastos.

Também para os analistas do banco BNP Paribas (PA:BNPP), é provável que as negociações para votar o projeto de reforma sejam o foco dos mercados na semana.

Relatório da equipe destaca que a última versão do projeto de lei inclui os mais importantes aspectos do projeto, como idade mínima para os requerentes, equalização do público e privado e uma regra de transição, mantendo cerca de metade da versão original da conta do impacto fiscal estimado em 10 anos. “Sinal positivo para os mercados locais seria se uma data fosse fixada para votação no Congresso, antes do final do ano, e o projeto de lei em si não fosse mais desidratado”, diz a equipe. “Em nossa opinião, mesmo o cronograma sendo apertado, as chances não são insignificantes”, avalia.

Após procedimento cirúrgico (angioplastia) para desobstruir três artérias coronárias, o presidente Michel Temer deve retomar as articulações para aprovar a reforma da Previdência. Mas ainda persiste o quadro de pessimismo, pois o governo não tem os votos necessários, o que o obrigaria a apresentar um texto mais enxuto.

Eleições 2018, Huck fora?

Já no plano eleitoral, continuam as especulações sobre a possível candidatura de Luciano Huck à presidência da República, embora o apresentador evite dar declarações, mantendo suspense sobre o tema. Hoje, o jornal O Estado de S.Paulo informou que Huck deve anunciar amanhã, segunda-feira, que não será candidato. Citando “interlocutores” de Huck, sem citar nomes, o jornal diz que ele faria um artigo e um comunicado ao PPS, que o convidou, e ao movimento social Agora.

Bradesco estima crescimento de 0,2% para o PIB no 3º tri

Para os economistas do Bradesco, os indicadores de atividade deverão continuar reforçando o cenário de recuperação gradual da economia. “O PIB do terceiro trimestre deverá crescer 0,2%, puxado novamente pela boa dinâmica do consumo das famílias (esperamos alta de quase 1% na margem)”, afirmam em relatório. Já os dados de mercado de trabalho deverão continuar mostrando boa dinâmica da ocupação.

Analistas da consultoria Rosemberg Associados (RA) esperam crescimento do PIB pelo terceiro trimestre consecutivo, também de 0,2%, ressaltando que a revisão dos dados de 2015 deve afetar toda a série de PIB e também as perspectivas. “A princípio, esperamos um viés de alta tanto no realizado quanto nas projeções de PIB (atualmente, em 0,7% para 2017 e 2,5% para 2018).

“Olhando para a frente, esperamos crescimento trimestral seqüencial (do PIB), confirmando que a economia está se recuperando”, destaca o BNP Paribas em seu relatório. “Nossa previsão de consenso para o crescimento do PIB real é de 1,0% em 2017 (com riscos para o lado positivo) e 3,0% em 2018”, estimam os analistas.

IGP-M: estimativas de alta na casa de 0,4%

Para o IGP-M de novembro, a Rosenberg estima variação de 0,47%, maior do que a observada no mês anterior, com taxa mensal de 0,20%. Na comparação em 12 meses, dizem os analistas, a taxa deve diminuir o ritmo deflacionário, passando de -1,4% para -0,9%. Na abertura por grupos e na variação mensal, destaque para subida do IPA (Índice de Preços no Atacado), reflexo da elevação nos combustíveis pós subida do petróleo no mercado internacional. O IPC (Índice de Preços ao Consumidor) também deve acelerar nesta leitura, puxado pelos combustíveis e pela energia elétrica. Já o Banco Fator estima para novembro alta de 0,40% para o indicador e a Gradual Investimentos, de 0,42%.

Indicadores fiscais refletirão influência da receita de repatriação

Nos indicadores fiscais de outubro, mês sazonalmente superavitário, o Resultado Primário do Governo Central, que sai na terça-feira, divulgado pelo Tesouro Nacional, e que inclui Banco Central, o próprio Tesouro e a Previdência, deve registrar déficit ao redor de R$ 8,4 bilhões. Em outubro do ano passado, lembra a equipe da consultoria Rosenberg, foi registrado um superávit de R$ 42,0 bilhões (termos reais) – fortemente influenciado pela receita extraordinária do programa de repatriação. O Resultado Primário do Setor Público Consolidado, divulgado pelo Banco Central na quarta-feira, e que inclui os Estados e Municípios, também em situação fiscal delicada, deve, na estimativa da Rosenberg, registrar déficit ao redor de R$ 8,0 bilhões.

Balança deve apontar aumento de importações e exportações

Com relação à balança comercial de novembro, com dados semanais divulgados nesta segunda-feira, a estimativa da consultoria é aumento de 11% das exportações e 19,5% das importações em novembro, rumando para saldo de US$ 68 bilhões no ano. Na sexta-feira, saem os dados finais de novembro.

Desemprego: pesquisa deve manter sinalização de melhora

Na visão da Rosenberg, dando continuidade à melhora do mercado de trabalho, a expectativa é que o desemprego em outubro, que sai na quinta-feira, tenha ficado apenas 0,2 pontos percentuais acima do verificado no mesmo mês do ano passado, em 12%. A estimativa da Gradual Investimentos para a taxa de desocupação no período é de 12,2%. Para o Banco Fator, a projeção é de desemprego de 12,5%.

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