Garanta 40% de desconto
👀 👁 🧿 Todas as atenções voltadas a Biogen, que subiu +4,56% depois de divulgar o balanço.
Nossa IA selecionou essa ação em março de 2024. Quais são as próximas ações a MASSACRAR o mercado?
Descubra ações agora mesmo

Semana Terá Previdência, Ata do Copom, Varejo, Safra, Arrecadação e Juros nos EUA e Europa

Publicado 11.12.2017, 10:26
Atualizado 09.07.2023, 07:32

Indicadores sobre o desempenho do varejo em outubro e perspectivas para a safra de grãos 2018, que o IBGE divulga entre terça e quarta-feira; dados da arrecadação federal referentes ao mês de novembro e divulgação da ata da reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central estão entre os principais destaques locais a serem acompanhados pelo mercado ao longo da semana.

A ata do Copom, que na última reunião de 2017 baixou a Selic (juro básico da economia) de 7,5% para 7% ao ano, uma dos menores da história do país, deve detalhar melhor na terça-feira as projeções para 2018 e 2019. A expectativa é que fiquem mais claros os riscos que a autoridade monetária avaliará para sua decisão na reunião de fevereiro que, segundo estimativas, poderá ser de nova redução, desta vez para 6,75% ao ano ou até abaixo desse patamar.

Andamento das reformas e cenário externo devem balizar juros

Para a equipe do banco Fator, as notas do Copom devem trazer mais detalhes sobre a percepção do comitê a respeito do andamento das reformas, sobretudo a da Previdência, e do cenário externo, os dois riscos mais notáveis para alta da inflação, além de referências ao ritmo da redução e ao total da queda da Selic.

Na avaliação do Departamento de Pesquisa Macroeconômica do Itaú Unibanco (SA:ITUB4), com um último esforço sendo feito para obter mais votos para a aprovação da reforma da Previdência no Congresso na última sexta-feira, o tema continuaria no “centro das atenções” do mercado ao longo dos próximos dias. O mesmo foco aponta relatório do BNP Paribas (PA:BNPP), destacando ainda que, depois de confirmar expectativas da equipe e do mercado para corte de 0,5 ponto percentual, trazendo a Selic para 7% e indicando mais um de 0,25 pp em fevereiro, as notas da ata poderão esclarecer quando o BC planeja finalizar os cortes. “Nossa previsão é de uma taxa terminal de 6,5%”.

Anúncio de terceiros. Não é uma oferta ou recomendação do Investing.com. Leia as nossas diretrizes aqui ou remova os anúncios .

Previdência: calendário cada vez mais apertado

A reforma da Previdência se mantém no centro do cenário político na semana, com a possibilidade de o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), colocar o texto em pauta e iniciar a discussão da matéria na próxima quinta-feira (14) em plenário, com perspectiva de votação na próxima segunda-feira, dia 18.

Alckmin sinaliza apoio à reforma de olho em alianças para 2018

O apoio do PSDB à reforma ganhou força com o posicionamento do governador de São Paulo Geraldo Alckmin, eleito presidente nacional dos tucanos no sábado. Ele defendeu o apoio ao texto do governo, cabendo aos deputados federais do partido a decisão final. O posicionamento do governador paulista deve ter desdobramentos nos próximos dias, e sinaliza um quadro favorável ao governo na Câmara, que também ganhou apoio do PPS, conforme decisão tomada pelo partido no sábado. O PMDB e o PTB também fecharam questão para apoiar a reforma.

No cenário eleitoral de 2018, destaca-se o discurso de Alckmin na convenção tucana, quando dirigiu suas críticas ao ex-presidente Lula (PT), responsabilizando o seu partido pela crise econômica dos últimos anos. Ao mesmo tempo, deu apoio às reformas do governo Temer, gesto interpretado como estratégia de construção de uma aliança, no futuro, com o PMDB e com as forças que sustentam o atual presidente da República. O partido, porém, segue dividido, com parte dos tucanos defendendo o rompimento com o governo Temer. Na semana passada, o ministro da Secretaria Geral de Presidência, Antonio Imbassahy, do PSDB, pediu demissão, e deve ser substituído por Carlos Marun, do PMDB.

Anúncio de terceiros. Não é uma oferta ou recomendação do Investing.com. Leia as nossas diretrizes aqui ou remova os anúncios .

Boletim Focus

A equipe do Banco Fator destaca que as expectativas de inflação no boletim Focus, que sai na segunda-feira, apontaram na semana a segunda queda consecutiva, passando novamente para baixo dos 3%, com a taxa de 2,93% em 2017. No entanto, o valor de 2018 não sofreu alterações, mantendo-se em 4,02%. Para a Selic, continua expectativa de queda para 6,75% em fevereiro e alta para 7% em novembro de 2018. A taxa cambial para o fim deste ano sofre leve alta para 3.30.

Vendas do varejo devem confirmar recuperação

O Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos (Depec) do Bradesco (SA:BBDC4) destaca na agenda doméstica a divulgação dos dados de vendas no varejo e a pesquisa mensal de serviços referentes a outubro. Para o banco, os números deverão mostrar ligeira acomodação, compatível com a aceleração do crescimento no quarto trimestre.

Já os analistas da Rosenberg Associados (RA) esperam que o comércio apresente nova taxa elevada na comparação interanual, “com estabilidade na margem, corroborando a recuperação econômica deste segundo semestre do ano.”

Os analistas da Rosenberg tembém prevêem que a safra de grão de 2018 deve ser a segunda maior da história – apesar do recuo esperado em relação à safra de 2017.

Arrecadação federal também deve registrar melhora

Para a arrecadação federal de novembro, que deve sair na semana, mas ainda não tem data definida, a estimativa da RA é de um resultado de R$ 118,4 bilhões. Se confirmada, destaca a equipe da consultoria em relatório, será uma continuidade dos sinais mais animadores no desemprenho da atividade econômica dos últimos meses, com destaque para melhora do desempenho nos impostos relacionados à atividade econômica. “Vindo de queda interanual de 20,7% (em termos reais) em outubro, projetamos crescimento de 12,6% em novembro; com isso, devemos retornar ao terreno positivo na comparação acumulada no ano, com alta de 0,4% nesta leitura”, analisa.

Anúncio de terceiros. Não é uma oferta ou recomendação do Investing.com. Leia as nossas diretrizes aqui ou remova os anúncios .

Semana traz decisões sobre política monetária nos EUA e Europa

As decisões de política monetária do Federal Reserve (Fed, Banco Central americano), do Banco Central Europeu e do Banco Central da Inglaterra (BoE, na sigla em inglês) serão os principais destaques da agenda econômica internacional nesta semana. Na quarta-feira, a inflação ao consumidor de novembro da economia americana será divulgada, e o Fed decidirá sua taxa de juros no mesmo dia.

Na quinta-feira, o destaque fica para a decisão de política monetária do Banco Central Europeu. Nesta frente, lembram em relatório analistas do Itaú Unibanco, a América Latina merece atenção na próxima quinta-feira, na medida em que os bancos centrais do México, Chile, Colômbia e Peru também decidirão taxas de juros.

Depec do Bradesco estima aumento de 0,25 pp na taxa de juros dos EUA

“Apostamos em elevação de 0,25 pp na taxa de juros dos EUA, e manutenção dos demais. E um tom mais duro do BoE com a inflação elevada e a decisão do fim do QE (programa de “Quantative Easing”, também conhecido como relaxamento quantitativo) em setembro de 2018, pelo BCE (Banco Central Europeu)”, diz relatório do Depec do Bradesco, também lembrando que serão conhecidos os dados de inflação ao consumidor no Reino Unido, Alemanha e EUA.

Duração de programa de compra de ativos é principal questão para o BCE

Na avaliação da Rosenberg Associados, a grande questão para o Banco Central Europeu é sobre a duração do programa de compra de ativos, estendido por nove meses em 2018. Na medida em que a economia do bloco do euro ganha força, cresce a pressão por comunicar que o programa não deve se estender muito além do já previsto. Adiantado e na contramão de sua contraparte europeia, estimam os analistas da RA, o Fed deve elevar o juro básico em 0,25pp na reunião da próxima semana e revisar o ritmo de enxugamento do balanço, além de liberar a atualização das projeções para juros, PIB, desemprego e inflação para o médio e longo prazos.

Anúncio de terceiros. Não é uma oferta ou recomendação do Investing.com. Leia as nossas diretrizes aqui ou remova os anúncios .

Últimos comentários

Instale nossos aplicativos
Divulgação de riscos: Negociar instrumentos financeiros e/ou criptomoedas envolve riscos elevados, inclusive o risco de perder parte ou todo o valor do investimento, e pode não ser algo indicado e apropriado a todos os investidores. Os preços das criptomoedas são extremamente voláteis e podem ser afetados por fatores externos, como eventos financeiros, regulatórios ou políticos. Negociar com margem aumenta os riscos financeiros.
Antes de decidir operar e negociar instrumentos financeiros ou criptomoedas, você deve se informar completamente sobre os riscos e custos associados a operações e negociações nos mercados financeiros, considerar cuidadosamente seus objetivos de investimento, nível de experiência e apetite de risco; além disso, recomenda-se procurar orientação e conselhos profissionais quando necessário.
A Fusion Media gostaria de lembrar que os dados contidos nesse site não são necessariamente precisos ou atualizados em tempo real. Os dados e preços disponíveis no site não são necessariamente fornecidos por qualquer mercado ou bolsa de valores, mas sim por market makers e, por isso, os preços podem não ser exatos e podem diferir dos preços reais em qualquer mercado, o que significa que são inapropriados para fins de uso em negociações e operações financeiras. A Fusion Media e quaisquer outros colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo não são responsáveis por quaisquer perdas e danos financeiros ou em negociações sofridas como resultado da utilização das informações contidas nesse site.
É proibido utilizar, armazenar, reproduzir, exibir, modificar, transmitir ou distribuir os dados contidos nesse site sem permissão explícita prévia por escrito da Fusion Media e/ou de colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo. Todos os direitos de propriedade intelectual são reservados aos colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo e/ou bolsas de valores que fornecem os dados contidos nesse site.
A Fusion Media pode ser compensada pelos anunciantes que aparecem no site com base na interação dos usuários do site com os anúncios publicitários ou entidades anunciantes.
A versão em inglês deste acordo é a versão principal, a qual prevalece sempre que houver alguma discrepância entre a versão em inglês e a versão em português.
© 2007-2024 - Fusion Media Limited. Todos os direitos reservados.