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Série Especial – Inflação nos EUA: a Batalha entre Fed e Mercado

Publicado 13.05.2021, 20:33
Atualizado 02.09.2020, 03:05

A preocupação com a alta da inflação em meio à recuperação econômica pós-pandemia nos EUA é o tema da série especial de Análises do Investing.com, que convidou economistas para apresentar sua avaliação sobre o tema. Os textos serão publicados nos próximos dias.

Cada economista vai avaliar os diferentes pontos de vistas sobre a alta dos índices de preço. De um lado prevalece a avaliação do Federal Reserve (Fed), autoridade monetária americana, e do outro os investidores, neste caso manifestada na alta da taxa de juros de 10 anos dos EUA em 2021.

Gráfico: Juros de 10 anos dos EUA (Ago-19 a Mai-21)

O Federal Reserve observa, em linhas gerais, o fenômeno como temporário, com os números em bases anuais serem mais altos do que os do ano passado devido a um efeito estatístico. Após a deflagração da pandemia, a incerteza predominava e o índice de preços ao consumidor ficou deprimido nos meses do segundo trimestre de 2020, período em que o preço das commodities ficaram em patamares baixos, com o preço do petróleo inclusive no negativo.

Gráfico: IPC anual dos EUA em % (jun-19 a mai-21)

Assim, seria natural que os preços voltem a subir em meio à recuperação da atividade econômica após a vacinação de uma ampla parcela da população americana e o controle da Covid-19, processo conhecido como reflação. Além disso, o Fed avalia que o ritmo da geração de empregos é menor do que o da recuperação da atividade, o que ajudaria a segurar a inflação nos próximos meses.

Gráfico: Relatório de emprego dos EUA (jun19 a mai21) - em milhares

Por isso, os dirigentes do Federal Reserve defendem a manutenção dos estímulos e a taxa básica de juros próxima a zero até 2024. Vale ressaltar que o Fed tem dois objetivos na política monetária: manutenção do poder de compra da moeda e a busca do pleno-emprego. E houve, ano passado, mudança na política de meta de inflação pelo Fed: a saída da meta fixa de 2% ao ano e a entrada da tolerância com uma inflação anual acima de 2%, desde que a média somada a um período anterior de índice mais baixo ficasse em 2%.

Por outro lado, os investidores temem que a avaliação do Fed e sua nova meta de inflação subestime o processo inflacionário e tenha que antecipar a retirada dos estímulos e recrudescer a política monetária. Com isso, os investidores começam a exigir um prêmio maior para carregar papéis da dívida pública americana de longo prazo, elevando, por exemplo, a taxa de juros de 10 anos.

Essa é a primeira série especial de Análises que o Investing.com está realizando. O objetivo dela e das próximas é contribuir com a elaboração de tese de investimentos e de tomada de decisão de nossos usuários. Boa leitura!

Texto 1: O Debate Global Sobre Inflação, por Roberto Padovani

Texto 2: Reflação e Taxas de Juros Americanas, por Julia Braga

Texto 3: Gradualismo na Política Monetária dos EUA, Com Inflação Mais Alta, por Rodrigo Octavio Marques de Almeida

Texto 4: Inflação Americana e Estímulos Monetários e Fiscais, por Jason Vieira

Texto 5: A Batalha Pelo Longo Prazo: Juros dos EUA e Pacote de Estímulos, por André Perfeito

Texto 6: Risco de Inflação nos EUA Está no Debate, Não no Preço dos Ativos, por Rafaela Vitória

Últimos comentários

Excelente assunto para ser apresentado para pessoas iniciantes no mercado financeiro como eu.
Esqueceu de proposito de citar os exorbitantes “estimulos monetarios” do Biden? Os mesmo que podemos chamar de “maior impressao de moeda da historia americana...ou vc nao SABE ou nao quer saber que isso eh o maior causador da BIZARRA inflacao que esta se iniciando nos EUA..?
Surpresa de 0 pessoas. Alguem esperava algo diferente após a impressao de moeda para manter o auxilio emergencial ?
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