Por mais uma vez, os mercados globais ganharam tração após a Bloomberg informar que o governo Trump chegou a um acordo em princípio com a China, citando que Trump se reuniu com conselheiros em um acordo que poderia ser anunciado ontem.
O otimismo e a melhora do contexto que levou a novos recordes nas bolsas de valores e o rompimento dos R$ 4,10 no dólar ainda necessidade de informações mais concisas, para que o contexto positivo continue na sessão de hoje, principalmente com a proximidade da aplicação da taxação bilateral entre EUA-China.
Localmente, o mercado de juros futuros continuou a demonstrar uma divisão mais pronunciada nas perspectivas majoritárias de continuidade do ciclo de corte de juros por parte do COPOM, principalmente após a divulgação dos resultados do setor de serviços acima do topo das projeções e dados expressivos das vendas de papelão e papel ondulado.
O reforço na comunicação do COPOM do elemento ‘atividade econômica’ pode pesar mais do que a perspectiva transitória da inflação de alimentos nas próximas decisões de juros, fortificando assim nossa perspectiva de manutenção dos juros nos atuais patamares.
Sem grandes oscilações relevantes na maior parte dos vértices da curva e os resultados econômicos já divulgados, as atenções retornam aos indicadores de atividade, como o IBC-Br a ser divulgado pelo Banco Central, além dos dados de vendas ao varejo nos EUA.
Ainda no tema política monetária, a decisão de juros do BCE reservava grande expectativa, principalmente pelo discurso da nova presidente LaGarde, que foi enfática sobre a impossibilidade de cortes adicionais de juros no curto prazo.
Mesmo assim, os sinais de estabilização dos sinais de contração econômica e uma leve pressão em alguns índices inflacionários foram indicações consideradas positivas da autoridade europeia, ainda que as projeções de PIB tenham sido revisadas para baixo.
Sobre os juros negativos e os programas de alívio quantitativo, LaGarde disse entender a gravidade dos efeitos colaterais do problema e chamou a atenção para a necessidade de uma ação conjunta de estímulo fiscal e reformas estruturais.
Por fim, completando o panorama de ‘alívio’, os investidores estão recebendo bem a vitória de Boris Johnson e do partido conservador no Reino Unido, o que pode garantir um processo menos traumático de continuidade do já traumático Brexit.
ABERTURA DE MERCADOS
A abertura na Europa é positiva na sua maioria e os futuros NY abrem em alta, com possível acordo comercial e a eleição britânica.
Na Ásia, fechamento positivo, puxado pelo otimismo comercial.
O dólar opera em queda contra a maioria das divisas, enquanto os Treasuries operam negativos até os 3 anos de vencimento.
Entre as commodities metálicas, altas, exceção à platina.
O petróleo abre em alta, com o cenário comercial mais positivo para a atividade econômica.
O índice VIX de volatilidade abre em baixa de -8,11%.
CÂMBIO
Dólar à vista : R$ 4,0903 / -0,68 %
Euro / Dólar : US$ 1,12 / 0,494%
Dólar / Yen : ¥ 109,66 / -0,319%
Libra / Dólar : US$ 1,34 / 1,930%
Dólar Fut. (1 m) : 4101,17 / -0,76 %
JUROS FUTUROS (DI)
DI - Julho 20: 4,33 % aa (-0,12%)
DI - Janeiro 21: 4,54 % aa (-1,73%)
DI - Janeiro 23: 5,75 % aa (0,17%)
DI - Janeiro 25: 6,34 % aa (-0,16%)
BOLSAS DE VALORES
FECHAMENTO
Ibovespa: 1,1137% / 112.200 pontos
Dow Jones: 0,7909% / 28.132 pontos
Nasdaq: 0,7310% / 8.717 pontos
Nikkei: 2,55% / 24.023 pontos
Hang Seng: 2,57% / 27.688 pontos
ASX 200: 0,46% / 6.740 pontos
ABERTURA
DAX: 1,395% / 13406,09 pontos
CAC 40: 1,252% / 5957,93 pontos
FTSE: 1,430% / 7377,51 pontos
Ibov. Fut.: 1,26% / 112458,00 pontos
S&P Fut.: 0,789% / 3167,90 pontos
Nasdaq Fut.: 0,561% / 8512,00 pontos
COMMODITIES
Índice Bloomberg: 0,57% / 79,53 ptos
Petróleo WTI: 0,95% / $59,74
Petróleo Brent:1,18% / $65,03
Ouro: 0,08% / $1.471,09
Minério de Ferro: -0,01% / $92,04
Soja: 0,57% / $15,23
Milho: 2,04% / $374,50
Café: -0,11% / $135,75
Açúcar: 0,74% / $13,62