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Soja: Com Recuo das Exportações e Aumento dos Estoques, Preços Caem

Publicado 22.08.2022, 10:42

Os preços da soja caíram nos Estados Unidos e no Brasil nos últimos dias, devido à redução das transações internacionais da oleaginosa, que resultou em maior volume de estoque de passagem (da safra 2021/22) em relação à quantidade estimada até o mês passado. Além disso, as recentes chuvas no Hemisfério Norte beneficiaram as lavouras em desenvolvimento, aliviando as tensões de produtores. A queda nas transações internacionais se deve à menor demanda da China, que deve importar 90 milhões de toneladas na safra 2021/22, quase 10% abaixo da safra passada e o menor volume das últimas três temporadas. Segundo o relatório de oferta e demanda do USDA, divulgado no dia 12, o estoque de passagem da safra 2021/22 no Brasil (que se encerra em setembro deste ano) devo somar 22,7 milhões de toneladas, volume 22,77% inferior ao da safra anterior, mas ainda 1,1% superior ao estimado em julho pelo USDA. Isso se deve às estimativas de recuo na exportação brasileira nesta temporada, prevista em 80 milhões de toneladas, 1,2% abaixo do relatório do mês passado e 2% inferior à quantidade embarcada na temporada 2020/21. Assim, de 12 a 19 de agosto, ambos os Indicadores ESALQ/BM&FBovespa – Paranaguá (PR) e CEPEA/ESALQ – Paraná da soja cederam 2,3%, com respectivos fechamentos de R$ 184,99/sc e de R$ 179,69/sc de 60 kg na sexta-feira, 19. 

MILHO: EXPORTAÇÃO FIRME ELEVA COTAÇÕES NO BR, MAS ALTA DISPONIBILIDADE LIMITA VALORIZAÇÃO

As cotações do milho oscilaram ao longo da última semana. No início do período, os preços subiram em boa parte das regiões acompanhadas pelo Cepea, sustentados pela valorização do cereal nos portos e pelo intenso ritmo das exportações em agosto. No entanto, as altas acabaram sendo limitadas pela maior oferta da segunda safra. Além disso, muitos consumidores ainda possuem estoques e relatam não ter dificuldades em realizar novas aquisições. Vendedores, mesmo com grandes volumes para negociar, pediram, em alguns períodos, valores maiores, atentos ao avanço das cotações nos portos, à redução no ritmo de colheita em parte das praças, em decorrência das chuvas, e à diminuição do déficit na armazenagem. Assim, o Indicador ESALQ/BM&FBovespa (Campinas – SP) subiu 0,7% entre 12 e 19 de agosto, fechando a R$ 82,16/sc na sexta-feira, 19.

MANDIOCA: ESMAGAMENTO TEM QUEDA EXPRESSIVA

As chuvas registradas em todas as regiões produtoras de mandioca na última semana interromperam os trabalhos no campo. Este cenário somado à baixa disponibilidade de lavouras para colheita reduziu consideravelmente a oferta de raízes e, consequentemente, o esmagamento. De acordo com estimativas do Cepea, entre 15 e 19 de agosto, o volume de esmagamento na indústria de fécula deve ser fortes 32% inferior ao da semana anterior, totalizando 21,5 mil toneladas, o menor volume desde o início de abril deste ano. Com a interrupção dos trabalhos em parte das empresas, a ociosidade média esteve em 71% da capacidade instalada. Neste cenário de pouca atividade industrial das fecularias, os preços oscilaram pouco, seguindo firmes na maioria dos casos. A média nominal a prazo da tonelada de mandioca posta fecularia foi de R$ 924,79 (R$ 1,6083 por grama de amido), leve recuo de 0,2% no comparativo semanal. 

OVOS: PREÇO DOS OVOS EM PATAMAR RECORDE FAVORECE PODER DE COMPRA DO AVICULTOR

Os preços dos ovos têm subido com força em agosto, atingindo patamares recordes em praticamente todas as regiões acompanhadas pelo Cepea. Já para os principais insumos consumidos na atividade, milho e farelo de soja, o cenário é de valorização menos intensa – no caso do cereal – e até mesmo de queda, verificada no mercado de farelo. Nesse contexto, o poder de compra do avicultor de postura tem avançado nesta parcial de agosto (até o dia 18). No mercado de ovos, a menor oferta atrelada às temperaturas mais amenas – que prolongam o tempo de armazenamento do produto – e à demanda aquecida, especialmente no início do mês, elevaram significativamente as cotações. Quanto aos insumos, de acordo com a Equipe Grãos/Cepea, o preço do farelo de soja negociado na região de Campinas (SP) registra queda nesta parcial de agosto frente à média de julho, e para o milho, a média do Indicador ESALQ/BM&FBovespa (Campinas) está praticamente estável (+0,2%) frente à de julho. Dessa forma, na média parcial de agosto (até o dia 18), o avicultor de Bastos (SP) consegue adquirir 110,23 quilos de milho ou 57,94 quilos de farelo de soja com a venda de uma caixa com 30 dúzias de ovos brancos tipo extra, quantidades 4,3% e 5,1% superiores às registradas em julho.

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