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Soja: Indústrias brasileiras estiveram mais ativas nas aquisições da soja em grão

Publicado 09.08.2023, 14:35

As indústrias brasileiras estiveram mais ativas nas aquisições da soja em grão em julho. Esse cenário elevou a disputa entre compradores domésticos e externos da oleaginosa, resultando em alta nos preços nacionais, que alcançaram os maiores patamares reais desde março deste ano. Além disso, sojicultores brasileiros estiveram retraídos nas vendas de grandes volumes. Uma parcela dos produtores mostrou preferência por guardar o remanescente da safra 2022/23 em silos-bolsa em vez de comercializar no mercado spot – vale lembrar que esse tipo de armazenamento não é comum para a soja, pois pode elevar a umidade do grão. Os Indicadores ESALQ/BM&FBovespa Paranaguá e CEPEA/ESALQ Paraná registraram expressivas altas de 7,6% e 7% entre junho e de julho, com respectivas médias de R$ 146,84/sc e de R$ 137,38/sc de 60 kg no último mês. Ambos os preços são os maiores desde março deste ano, em termos reais (IGP-DI de jun/23).

Na média das regiões acompanhadas pelo Cepea, entre as médias de junho e de julho, os preços da soja subiram 6,5% nos mercados de balcão (preço pago ao produtor) e no de lotes (negociações entre empresas). Quanto às vendas externas, o Brasil já embarcou volume recorde de 72,7 milhões de toneladas de soja na parcial deste ano (de janeiro a julho), quantidade 20,12% superior à escoada no mesmo período do ano passado. Em julho, especificamente, embora as exportações tenham diminuído 28% sobre o mês anterior, observa-se crescimento de 31,9% na comparação com jul/22, de acordo com dados da Secex. As negociações para exportação, no entanto, foram limitadas pela baixa disponibilidade de cotas para embarques entre julho e agosto. Com isso, as negociações para embarque em setembro foram intensificadas. Além disso, as negociações de soja para embarque em outubro deste ano também foram iniciadas – vale observar que o interesse nos embarques no décimo mês do ano tem sido mais tardio desde 2017.

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INDÚSTRIAS – A maior necessidade de matéria-prima no mercado spot se deve à firme demanda doméstica pelos derivados e às expectativas de crescimento na procura externa, reflexo dos conflitos entre a Rússia e a Ucrânia (o que pode redirecionar importadores de óleo de soja para o Brasil) e da menor oferta na Argentina. Com a menor oferta no país vizinho, as estimativas do USDA indicam que o Brasil deve expandir suas exportações de farelo de soja na temporada 2022/23, tornando-se o maior fornecedor mundial desse subproduto, à frente da Argentina (que, atualmente, é o principal exportador global de derivados de soja). O Brasil não liderava as vendas externas de farelo desde a safra 1997/98. Com isso, na média das regiões acompanhadas pelo Cepea, os preços do farelo de soja subiram 2,5% ente as médias de junho e de julho. Vale ressaltar que, em julho, 13 regiões brasileiras registraram as maiores médias desde abril deste ano, em termos reais. O preço do óleo de soja bruto e degomado na região de São Paulo (com 12% de ICMS incluso) avançou 1,9% entre junho e julho, a R$ 5.091,58/tonelada na média do último mês.

FRONT EXTERNO – Os contratos futuros da soja e seus derivados subiram na CME Group (Bolsa de Chicago) em julho. O movimento de alta se deve à menor área de cultivo de soja nos Estados Unidos em relação à safra passada e à redução na qualidade das lavouras norteamericanas, devido às irregularidades climáticas. Além disso, o preço futuro do grão foi influenciado pela valorização do óleo de soja, que, por sua vez, se deve à firme demanda do setor industrial. A elevação do petróleo também deu suporte aos preços deste subproduto, uma vez que aumenta o incentivo na mistura do biodiesel ao óleo diesel (o óleo de soja é a principal matéria-prima na produção de biodiesel nos Estados Unidos e no Brasil). Na CME Group, o primeiro vencimento do óleo de soja se valorizou expressivos 21,8% entre junho e julho, a US$ 0,6803/lp (US$ 1.499,79/t) no último mês – a média mais elevada desde nov/22, em termos nominais. O primeiro vencimento do farelo de soja registrou significativa alta de 7,3% em julho, a US$ 435,98/tonelada curta (US$ 480,58/t), o maior valor nominal desde abril deste ano. Quanto à soja em grão, a valorização foi de 5,4% entre as médias de junho e de julho, a US$ 15,0821/bushel (US$ 33,25/sc de 60 kg) no último mês, o maior valor nominal desde fevereiro deste ano. Vale ressaltar, no entanto, que as valorizações do grão foram limitadas pelo menor embarque nesta safra. De acordo com o relatório de inspeção e exportação do USDA, na parcial da safra 2022/23 (de set/22 a 27 de jul/23), os Estados Unidos escoaram 50,51 milhões de toneladas da oleaginosa, volume 5,9% inferior ao embarcado no mesmo período da temporada anterior (53,68 milhões de toneladas).

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Últimos comentários

Também com a CONAB, o IPEA, o USDA, e diversos canais gratuitos de informação jogando contra o AGRO BRASILEIRO,  Indústrias brasileiras devem ter comprado a PREÇO DE BANANA a soja em grão. VERGONHA NACIONAL !!! Mas todos sabem que NÃO compraram o suficiente para chegar até NOVEMBRO... DEZEMBRO, pois já foram exportados 73,9 milhões/t que representam 76,58 % do volume total, portanto RESTAM APENAS 22,6 milhões/t, isso significa que terão que exportar 59% a menos ou apenas 4,52 milhões/t nos próximos 5 meses, caso contrário os ESTOQUE DO BRASIL terão que vir para o MERCADO, abaixando nossas RESERVAS ESTRATÉGICAS de SOJA. ENTENDERAM, TUDO ESTÁ SENDO MANIPULADO PARA SEGURAREM OS PREÇOS.
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