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Soja: Mesmo Com Valorizações Externa e Cambial, Preços Caíram no BR em Fevereiro

Publicado 11.03.2021, 15:37
Atualizado 14.05.2017, 07:45

Mesmo com as valorizações externa e cambial, os preços da soja caíram no mercado doméstico em fevereiro, influenciados pela queda dos prêmios de exportação no Brasil. Vale ressaltar que a logística nos portos para março já está praticamente comprometida, inviabilizando a comercialização de grandes volumes no mercado spot. Com isso, lotes maiores têm sido negociados com embarque apenas a partir de abril. Com isso, os prêmios de exportação de soja com embarque em abril no porto de Paranaguá (PR) foram ofertados a 18 centavos de dólar/bushel no último dia útil de fevereiro, enquanto compradores indicavam 5 centavos de dólar/bushel. No dia 1º de fevereiro, as ofertas de venda estavam em 37 centavos de dólar/bushel, e as de compra, em 32 centavos de dólar/bushel.

Diante disso, o Indicador ESALQ/BM&FBovespa Paranaguá registrou queda de 0,9% entre as médias de janeiro e fevereiro, fechando a R$ 166,38/sc em fevereiro. O Indicador CEPEA/ESALQ Paraná recuou 1% na mesma comparação, a R$ 161,56/sc de 60 kg. Já em relação ao mesmo período do ano passado, neste ano, os respectivos Indicadores subiram expressivos 89,9% e 98,4%. Na média das regiões acompanhadas pelo Cepea, os valores da soja avançaram 2,4% no mercado de balcão (produto pago direto ao produtor), mas recuaram 0,5% no mercado de lotes (negociação entre empresas). No último mês, os preços da oleaginosa estiveram mais que o dobro do praticado há um ano. O dólar, por sua vez, fechou a R$ 5,4219 na média de fevereiro, 1,2% superior à de janeiro. Na comparação com fevereiro de 2020, a moeda estadunidense registrou alta de 24,8%.

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DERIVADOS – Os preços do farelo de soja subiram no correr de fevereiro. A demanda se aqueceu, mas a oferta se manteve baixa, devido ao atraso na colheita da matéria-prima. Na média das regiões acompanhadas pelo Cepea, entre a média de janeiro e de fevereiro, as cotações do farelo de soja avançaram 2,2%. Inclusive, as regiões de Campinas e Mogiana (SP), Passo Fundo e Ijuí (RS), Chapecó (SC) e o norte do Paraná registraram, na média de fevereiro, patamares recordes reais (IGP-DI de janeiro/21) da série do Cepea, iniciada em jan/1999. Quanto ao óleo de soja, a demanda voltou a crescer na última semana de fevereiro, influenciada pela retomada das compras da indústria de biodiesel. No agregado do mês, entretanto, os preços cederam 1,9% na cidade de São Paulo (com 12% de ICMS incluso). Na comparação com o mesmo período do ano passado, porém, os valores estiveram 68,8% superiores.

CAMPO – As frequentes chuvas até a primeira quinzena de fevereiro atrasaram a colheita da soja e aumentaram a incidência de fungos e também de grão ardido no Brasil. Segundo dados da Embrapa, no Rio Grande do Sul, até o final de fevereiro, houve registro de 121 focos de ferrugem asiática, contra 21 no ano passado. No Paraná, foram 95 focos da doença, contra 63 no mesmo período da safra passada. Em Mato Grosso do Sul, houve 22 focos, ante nove há um ano. Em Santa Catarina, 17 focos foram registrados, acima dos quatro em 2020. Na Bahia, foram 14 focos de ferrugem asiática, também superior aos quatro casos no mesmo período da safra passada. As chuvas também resultaram em dificuldades logísticas. Além de filas de caminhões em algumas estradas nacionais – como nas de Itaituba (PA), que têm acesso ao porto paraense de Miritituba –, houve filas de navios nos portos brasileiros.

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Na segunda quinzena do mês, por sua vez, a diminuição das chuvas permitiu o avanço da colheita da safra 2020/21. Dentre as regiões produtoras, o estado de São Paulo iniciou os trabalhos de campo em ritmo mais acelerado. Esse cenário é atípico, uma vez que Mato Grosso e Paraná são historicamente os primeiros estados a cultivar e, consequentemente, a colher a oleaginosa. Aos poucos, uma parcela maior das lavouras foi entrando em fase de maturação, e a baixa umidade permitiu o avanço dos trabalhos de campo. O ritmo só não foi mais intenso devido à baixa oferta de defensivos químicos para dessecação das lavouras. A Conab estima que, até o final de fevereiro, 23,4% da área de soja havia sido colhida no Brasil. Nos estados, os percentuais de área colhida eram de 51,8% em Mato Grosso, 15% em Mato Grosso do Sul, 38% em Goiás, 15% em Minas Gerais, 14% em Santa Catarina, 16% no Tocantins, 8% no Paraná e no Maranhão e 7% na Bahia.

FRONT EXTERNO – Nos Estados Unidos, mesmo com as expectativas de aumento de área a ser cultivada com soja na temporada 2021/22, os futuros do grão subiram, influenciados pela valorização do óleo de soja. Essa alta, por sua vez, esteve atrelada à maior demanda externa pelo coproduto norte-americano e argentino. Na CME Group (Bolsa de Chicago), o primeiro vencimento do óleo de soja subiu significativos 7,3% entre as medias de janeiro e fevereiro. Com isso, o contrato do grão avançou 0,7% no mesmo período. Já o primeiro vencimento do farelo de soja registrou queda de 3,2% entre os dois últimos meses. A queda, por sua vez, está relacionada às expectativas de maior processamento do grão nos Estados Unidos, para elevar a oferta de óleo de soja.

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