Todas as principais classes de ativos acumulam ganhos em 2025 após último rali

Publicado 19.05.2025, 13:05

O humor dos mercados oscilou fortemente nos últimos meses, mas, por ora, os investidores parecem respirar aliviados, conforme indicam os dados de desempenho acumulado no ano até o fechamento da última sexta-feira (16 de maio), com base em ETFs que acompanham as principais classes de ativos globais.

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As ações estrangeiras de países desenvolvidos, com exceção dos EUA, seguem liderando os ganhos em 2025. O ETF Vanguard FTSE Developed Markets Index Fund (NYSE:VEA) acumula alta de 14,5% no ano — desempenho que se destaca frente aos demais ativos.Performance de ETFs das principais classes de ativos

Os papéis americanos também se recuperaram e já não operam mais no negativo, embora permaneçam como a classe de pior desempenho até agora. O Vanguard Total US Stock Market ETF (NYSE:VTI) registra valorização modesta de 1,3%.

Ainda que o avanço seja limitado, trata-se de uma forte reversão em relação a abril, quando o ETF chegou a acumular queda superior a 15% no ano (linha azul no gráfico abaixo).

VEA ETF-diário

O Global Market Index (GMI), uma carteira teórica que agrega as principais classes de ativos globais (exceto caixa) ponderadas por valor de mercado via ETFs, acumula alta de 4,3% no período. O GMI é amplamente utilizado como referência para estratégias de portfólio com alocação diversificada entre ativos.

A recuperação nos preços sugere que os investidores passaram a ver o risco tarifário com menor apreensão — fator que havia deflagrado a recente onda vendedora. Ainda assim, o cenário permanece indefinido: o desfecho da guerra comercial segue em aberto. A suspensão das tarifas é provisória, e as negociações até agora têm gerado resultados inconsistentes.

Enquanto isso, os mercados devem acompanhar de perto os desdobramentos do rebaixamento da nota de crédito dos EUA pela Moody’s, anunciado na sexta-feira. A decisão da agência foi motivada pela deterioração fiscal do país e pela dificuldade de o Congresso conter o avanço dos gastos. A proposta orçamentária republicana aprovada no domingo à noite pelo Comitê de Orçamento da Câmara reforça esse diagnóstico, ao não prever redução do déficit, mas sim uma expansão de quase US$ 3 trilhões no saldo negativo até 2034, segundo o Wall Street Journal.

“O que a Moody’s está vendo, de forma direta, é que a dívida crescente não está sendo tratada”, avaliou George Lagarias, economista-chefe da Forvis Mazars, consultoria especializada em tributos e contabilidade. “O megaprojeto de lei dos republicanos também está contribuindo para a alta nos rendimentos.”

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