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Tônica da Semana: Na Lanterna dos Afogados Esperando as Barganhas da Bolsa??

Publicado 03.02.2020, 11:25
Atualizado 09.07.2023, 07:32
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IBOV
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E AÍ VEM O DESESPERO, MACHUCANDO O CORAÇÃO…OU O SEU PORTFÓLIO

Essa frase de um pagode do grupo Raça pode expressar bem o sentimento de muitos investidores - afinal de contas, temos todos os argumentos para pensar que “agora fudeu!”. Tivemos pano para manga para os grupos de WhatsApp ao longo do final de semana. Muito barulho na sua cabeça, URGINDO para que você tome uma atitude.

A China proibiu o chamado “short selling”, ou seja, operar vendido apostando na queda do mercado. A intenção é prevenir os exageros do mercado ou, ainda, prevenir que especuladores se aproveitem da situação plantando o caos.

Qual a leitura do mercado? Estão apavorados e essa é uma medida desesperada, logo você deve se desesperar também!

O BC Chinês já indicou que irá prover o sistema com liquidez massiva para suportar mercados. Ou seja, dinheiro não irá faltar! Uma resposta rápida: se as coisas vão mal, nós injetamos dinheiro no sistema para irrigar a economia.

Qual a leitura do mercado? Estão desesperados e não sabem o que fazer… é porque as coisas vão muito mal!

Aí tem o Fantástico, reportagens aqui e ali falando o quanto o negócio é sério e o quanto isso pode ser danoso para o mundo todo, afinal a China é o motor do crescimento global! Olha o gráfico abaixo: a segunda maior economia do mundo e que responde sozinha por 1/3 do crescimento global!

Qual a leitura do mercado: o mundo não crescerá. A Europa e os EUA serão fortemente afetados e, com isso, temos a razão para a nova grande e grave crise mundial!

Jesus amado, essa gripe se espalha em proporções geométricas, se espalhando pelo mundo, matando mais e mais gente, contaminando milhares já.

Qual a leitura do mercado: a população mundial corre sérios riscos de ser extinguida!

Coronavirus

Teve até terremoto na China!! Quem viu?

Twitter

A PAZ QUE EU QUERO CONSERVAR PARA TENTAR SER FELIZ

As vezes eu falo com a vida

As vezes é ela quem diz

Qual a paz que eu não quero

Conservar para tentar ser feliz

Sim, eu exagerei de propósito nas minhas colocações acima, mas meu exagero tem um fundo de verdade. Tenho 16 anos de mercado e já vi isso vária vezes! Costumo dizer que o mundo acaba umas 3 vezes por ano, pelo menos, no mercado. Foi o Joesley day em 2017, foi o shut down do governo americano em 2011, a crise da dívida europeia e o flash crash em 2010 – naquela época já se falava que a zona do Euro estaria acabada -, a previsão de recessão em 2019 que fez a bolsa americana despencar em dezembro de 2018 etc. Dou até uma lista pra vocês se deliciarem: Lista do desesperos de mercado.

Sim, é verdade que, no curto prazo, essas doenças globais assustam e fazem preço.

Mas tal qual mostrei na semana passada, no médio prazo (estou aqui falando de 3 meses ao menos) a correlação se reduz muito e, olhando períodos mais longos, ela desaparece!

Fora isso, achei esse gráfico da equipe do Santander (SA:SANB11). Eles analisaram o impacto na América Latina, algo que não tinha na minha postagem da semana passada. Olha que bacana: o resultado é o mesmo! Pouca ou nenhuma correlação com o desempenho de bolsa a médio prazo.

É ou não é para ficar em paz?

MAS E AS COMMODITIES?

Quem me acompanha aqui sabe que eu sempre ressalto que a nossa bolsa possui uma forte correlação com as commodities. Sempre falo que não somos uma ilha! O Santander (SA:SANB11) calculou a correlação. Do report deles:

MSCI LatAm possui uma correlação significativa de 0,64 com o MSCI World Metals & Mining Index;

E olha o gráfico:

Ok. Junto a isso, tem o principal mercado consumidor sendo duramente afetado. Um choque de demanda clássico no curto prazo. Uma dor de barriga ou gripe, como é o caso na China, faz qualquer produtor de commoditie ter um ataque do coração!

Então se preparem para ver as ações de commodities arderem, em especial o minério de ferro.

O reflexo é imediato nos preços! Enquanto escrevo, o minério cai uns 8% na China! De forma agregada, olha o índice de metais:

O leitor mais aguçado já pode antever um momento ruim para VALE (SA:VALE3), GGBR, CSNA, USIM, FESA, empresas de petróleo também. Quem sabe frigoríficos? E, se afeta esses setores, pega um pedaço relevante do IBOV, não? Sim. Já foi mais…mas sim ainda é relevante.

Afeta sim, é verdade. No curto prazo!

O mercado de minério de ferro é um oligopólio bastante “perspicaz” em controlar oferta. No petróleo temos o cartel institucionalizado! As siderúrgicas sofrem mais sim, mas não nos esqueçamos que as fábricas na China foram fechadas, então também há uma redução de oferta de aço. E, para os frigoríficos, temos a gripe suína/africana que também contraiu oferta.

Mas vai ser legal ver o circo pegar fogo, e talvez surjam algumas barganhas.

Quando está escuro

E ninguém te ouve

Quando chega a noite

E você pode chorar

Há uma luz no túnel

Dos desesperados

Há um cais de porto

Pra quem precisa chegar

Eu estou na Lanterna dos Afogados

Eu estou te esperando

Vê se não vai demorar

PRA ACABAR…

Voltar com a maré

Sem se distrair

Tristeza e pesar

Sem se entregar

Mal, mal vai passar

Vai sempre haver o risco de a situação tomar proporções maiores e piores, mas o que a história mostra é que essa é a EXCEÇÃO!

O vírus irá afetar o crescimento econômico chinês e, por consequência, global. Quem acompanhou os comentários dos resultado de Starbucks, McDonalds, Catterpillar, Estee Lauder etc. na semana passada sabe.

Mas me parece muito claro que o governo chinês não vai medir esforços para sustentar e proteger sua economia! E tal qual teremos um impacto no 1T20, a meu ver é muito claro que eles irão colocar a maquina para rodar e o PIB se recupera no resto do ano. (p.s: vocês viram a construção do hospital em semanas?)

Não obstante, existe um negócio chamado CURA! Parece até que já acharam. (Tailandeses descobrem a cura para o coronavirus.)

Portanto, a minha alma esta armada e apontada - assim como as boletas. Se o mercado panicar, é a hora que você tem que ignorar o ruído e aproveitar. O último sinal positivo de compra foi dado pela The Economist. Quem conhece o histórico das capas de revistas sabe!

Era isso.

Aquele Abs.

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