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Três Ações para Aproveitar com a Recuperação do Setor Varejista

Publicado 24.05.2018, 02:22
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Relatórios recentes sobre o desaparecimento do setor de varejo foram muito exagerados. O maior fundo de investimento negociado na bolsa do setor — o SPDR S&P Retail (NYSE: XRT) — conseguiu na semana passada atingir seu nível mais alto em quase quatro meses.

De fato, o setor tem estado em modo de recuperação completo ultimamente, mesmo quando os analistas repetidamente alertaram sobre o desaparecimento dos tradicionais varejistas, um resultado do 'Efeito Amazon onde os consumidores gastam mais e mais tempo fazendo compras online.

XRT GRáfico de 300 minutos

O ETF SPDR S&P Retail, que está em torno de 5% desde o início de abril, oferece a forma mais popular de se operar o setor de varejo mais amplo, acompanhando um amplo índice ponderado de 84 ações no setor.

Por que esse impulso recente?

Um forte mercado de trabalho, a confiança crescente do consumidor e um aumento do salário líquido, juntamente com as reduções de impostos nos EUA, estão impulsionando a capacidade e a disposição dos consumidores americanos de gastar.

"As famílias estão de bom humor e estão gastando na nova temporada", escreveu James Knightley, economista-chefe internacional do ING Bank, em nota recente. "O emprego está aumentando, os salários estão crescendo e os cortes de impostos significam que há mais dinheiro nos bolsos das pessoas".

Os dados do Departamento de Comércio divulgados em 15 de maio mostraram que as vendas no varejo aumentaram 0,3% em abril, uma vez que salários maiores, após impostos, ajudaram a compensar o aumento dos custos de combustível, sinalizando que a demanda do consumidor estava crescendo neste trimestre.

Nove das 13 principais categorias de varejo apresentaram avanços no mês passado, lideradas pelo maior salto nas vendas em lojas de vestuário desde março do ano passado. Aumentos nas receitas também foram evidentes nos comerciantes de móveis, lojas de materiais de construção e lojas de departamento.

Os resultados somam a expectativa de que os gastos do consumidor, a maior parte da economia, irão se recuperar de seu fraco primeiro trimestre.

Outro fator que tem ajudado as ações de varejo ultimamente tem sido a preocupação reduzida de que uma guerra comercial entre os Estados Unidos e a China possa estourar em breve.

Desde que a possibilidade de uma guerra comercial entrou em foco, as ações de varejo têm sido pressionadas por preocupações de que os produtos que eles produzem na China possam se tornar insustentavelmente caros. Se as autoridades chinesas tornassem muito caro produzir ali, os varejistas dos EUA poderiam cobrar dos consumidores a diferença.

Mas no fim de semana, o secretário do Tesouro, Steven Mnuchin, disse que a guerra comercial EUA-China estava "paralisada". Os investidores consideraram esses comentários como um sinal de que as tensões comerciais entre as duas maiores economias do mundo chegarão a uma solução favorável ao mercado.

Finalmente, uma mudança demográfica favorável poderia criar melhorias para o setor e aumentar os gastos dos consumidores. As gerações X e Y (milênio), que representavam cerca de 70% da população ativa dos EUA em 2015, estão alcançando agora seus anos de apogeu em relação ao salário.

3 empresas que serão destaque

Muitos varejistas estão atualmente atraindo forte interesse de compra, com os especuladores apostando em um aumento nos gastos dos consumidores dos EUA, impulsionados por cortes de impostos e pela redução das tensões comerciais. Essa onda de compra deve continuar até o terceiro trimestre, preparando o cenário para uma recuperação no meio do ano que poderia elevar muitas ações do setor a patamares mais altos em vários anos.

Abaixo, vamos dar uma olhada em três ações prontas para superar nos próximos meses. Nossa lista inclui uma grande loja de departamentos, uma fabricante de equipamentos de ioga e uma loja de roupas para adolescentes.

1. Macy's

Depois de dois anos em baixa, o que levou muitas empresas a deixar o setor, as grandes lojas finalmente chegaram ao fundo no quarto trimestre de 2017, com a Macy's (NYSE: M) liderando a queda. As ações subiram 32% no ano, contra o retorno de 2% do S&P 500.

Macy's Gráfico

As ações subiram mais de 10% em 16 de maio, seu melhor dia desde 17 de dezembro de 2008, após as vendas trimestrais e mesmas lojas melhores que as esperadas da Macy's, resultado do forte turismo internacional gastos, um novo programa de fidelidade e uma maior variedade de produtos oferecidos nas lojas.

A companhia disse que as três divisões — Macy's, Bloomingdale's e Bluemercury — superaram as expectativas durante o primeiro trimestre do ano fiscal de 2018. "O trimestre foi bom todo mês - na verdade, toda semana", disse Karen Hoguet, vice-presidente financeira. analistas. "Espíritos estão em alta."

Isso fez com que os grandes varejista de lojas de departamentos aumentassem suas previsões de lucro anual. O diretor executivo, Jeff Gennette, disse na roda de prensa depois da publicação do relatório de que a empresa registrou um crescimento de suas vendas online, o que deve ser um bom sinal para a segunda metade do ano.

A Macy's anunciou recentemente a aquisição da Story, um novo conceito de loja localizada em Nova York, que contará com a fundadora da Story, Rachel Shechtman, como "oficial de experiência de marca" para dirigir a estratégia criativa da empresa. A varejista também está em plena implementação do pagamento móvel em todas as sucursais até o final do ano e vai incorporar uma experiência de compra com realidade virtual em algumas lojas.

Os analistas da Susquehanna, elevaram sua classificação das ações da Macy's de neutra para positival no início da semana, prevendo que o varejista registrará lucros acima das expectativas neste ano fiscal. "Acreditamos agora que a Macy's tem um grande potencial para uma previsão de lucros conservadora, dado que a força fundamental das iniciativas atuais estão cumprindo com a promessa de que deveria oferecer um desfile de relatórios de resultados trimestrais cada vez mais positivos para o ano fiscal de 2018", disse Bill Dreher, analista de projeto em uma nota para os clientes na segunda-feira.

Dreher aumentou sua meta de preço para as ações da Macy's de US$ 25 para US$ 43, o que representa uma subida de 24% no fechamento da segunda-feira.

O varejo tradicional ainda pode estar sob pressão de varejistas online, como a Amazon (NASDAQ: AMZN), mas os resultados da Macy mostraram que ainda há muita esperança para as lojas tradicionais à medida que o setor evolui e se transforma.

2. Lululemon

A fabricante canadense de roupas esportivas Lululemon Athletica (NASDAQ:LULU) tem agido como um verdadeiro líder de mercado ultimamente, aumentando mesmo nos dias em que o mercado mais amplo recua. As ações, que estão sendo negociadas perto de máximos históricos, subiram até 34% desde que a empresa divulgou o crescimento de lucros de benefício em 27 de março.

Lululemon Gráfico

A fabricante de equipamentos para ioga divulgou lucros surpreendentemente bons no quarto trimestre e previu um crescimento adicional no primeiro trimestre, pois as fortes vendas da plataforma de venda online renovada e um aumento de tráfego nas lojas permanentes e de temporada aumentaram os resultados. Seu próximo relatório de lucros será publicado em 31 de maio, após o fechamento do mercado. Os analistas esperam que a empresa anuncie ganhos de 46 centavos por ação e receitas de US$ 616,3 milhões. O EPS do mesmo trimestre do ano passado foi de 32 centavos e uma receita de US$ 520,3 milhões.

Os investidores ainda não parecem muito preocupados, já que as ações continuam a superar seus concorrentes de roupas esportivas, como a Nike (NYSE: NKE) e Under Armour (NYSE:UAA) (NYSE: UA).

Olhando para o futuro, a LULU, que historicamente tem sido uma marca focada mais em mulheres, até agora tem sido bem sucedida em seus esforços para atrair mais compradores do sexo masculino. A empresa agora tem uma meta de vendas de US$ 1 bilhão para seu negócio de vestuário masculino (e US$ 4 bilhões em vendas totais) até 2020, o que deve funcionar como um motor de crescimento daqui para frente.

3. Abercrombie & Fitch

A empresa de moda para adolescentes Abercrombie & Fitch (NYSE: ANF) apresentou um resultado impressionante recentemente, depois que a marca caiu em desgraça com os consumidores tradicionais cedendo o controle do setor para o comércio eletrônico e a moda rápida.

As ações, que caíram abaixo de US$ 10 em 2017, voltaram a subir para quase US$ 30 por ação há alguns meses, sendo negociadas a US$ 25,45 a no fechamento da noite anterior. As ações da ANF subiram mais de 21% desde a publicação de seu relatório de lucros e vendas do quarto trimestre que superou as expectativas em 7 de março. No acumulado do ano, as ações subiram cerca de 45%.

ANF Gráfico

A varejista registrou lucro líquido de US$ 74,2 milhões ou US$ 1,05 por ação, subindo acima dos US$ 48,8 milhões ou 71 centavos por ação, no mesmo período do ano passado. As vendas foram de US$ 1,19 bilhão, contra US$ 1,04 bilhão do ano passado.

Mais importante ainda, as vendas de lojas comparáveis cresceram uns 9%, a marca Hollister, de propriedade da ANF, subiu 11% e a marca homônima uns 5% no trimestre, a primeira subida trimestral de vendas da cadeia em 23 trimestres, o que remonta a 2011. A mudança pode ser atribuída a Fran Horowitz, o executivo de 53 anos que foi nomeado diretor-presidente em fevereiro de 2017, após uma temporada de sucesso na Hollister.

Horowitz está avançando com uma estratégia de marketing que parece ser o oposto da estratégia que Mike Jeffries usava, seu antecessor como diretor-presidente, responsável pela imagem sexualizada da empresa. Com Horowitz, a A&F lançou uma linha de gênero neutro para suas lojas infantis.

As lojas também foram renovadas e estão integradas com a tecnologia. O perfume avassalador, que costumava permear as lojas, também foi modificado para uma fragrância mais fresca e limpa.

A percepção do consumidor da Abercrombie “passou de negativa para positiva pela primeira vez em vários anos”, disse Horowitz durante a apresentação de resultados em 7 de março, um acontecimento muito positivo que deveria supor um bom presságio para os próximos trimestres. Sua próxima divulgação de resultados será em 1º de junho.

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