Após tarifas de Trump ao Brasil, small cap na B3 subiu mesmo com mercado negativo
Colheita paranaense de trigo avançou bem na última semana, ao mesmo tempo que as expectativas de produtividades seguem elevadas. Comercialização abaixo dos anos anteriores e falta de espaço físico dificultam as negociações.
De acordo com a SEAB-PR colheita de trigo no Estado do Paraná chegou a 148,9 mil hectares, o equivalente a 11% da área plantada no Estado. Temos outros 37% da área em fase de maturação, sendo que os dias quentes previstos para o Estado devem acelerar a disponibilidade de produto nas próximas semanas.
No entanto, um velho problema do trigo voltou à tona, na região Norte do Estado. Ao entregar o seu produto, os dizeres “sem cotação” persistem nos pontos de comercialização, preocupando os produtores do Estado. Devido ao histórico recente, o auxílio à comercialização por parte do governo deve ocorrer, porém ninguém sabe quando.
Isso associado à grande disponibilidade de produto da safrinha e até da safra de soja anterior (no verão) limitam a capacidade de armazenagem da safra de trigo. Já se fala em armazenamento provisório ou mesmo a céu aberto para grãos, sendo que esta opção deve ser evitada no caso do trigo, sob pena de queda da qualidade. Se fala em apenas 2% de comercialização até o presente momento, sendo que apenas travamentos por insumos foram negociados antecipadamente.
Quanto aos comentários de técnicos a campo, as chuvas tem atrasado a colheita no Oeste do Estado. No Norte apesar de doenças e acamamento as produtividades esperadas são boas. Nas áreas de plantio mais tardio do Estado, as chuvas previstas para esta semana são boas, já que o clima era considerado seco já em algumas regionais.
Segue se desenhando uma supersafra de trigo no Paraná, sendo que no último dia 28 a SEAB-PR divulgou sua estimativa mais recente de produção, esperando neste momento colheita em 3,976 milhões de toneladas.