Caro(a) Trader
Bolsas americanas e brasileira fazendo topos históricos nesta semana. Porém, as tensões com a Coreia do Norte não se dissiparam, pelo contrário, a ONU aprovou sanções ao país que devido a isto prometeu reataliação aos EUA. Lembrando que ainda nesta sexta teremos os números americanos de vendas no varejo na agenda. Semana que vem, os destaques começam na segunda, com o IPC da Zona do Euro. Depois, na terça, teremos a percepção econômica alemã e os números de licença de construção nos EUA.
Na quarta, o principal destaque será o anúncio da taxa de juros americanas e as projeções utilizadas pelo FOMC. Este evento na agenda é muito importante, por que pode dar evidências de como ficará a política monetária americana. Se ela for mais contracionista do que o mercado espera, pode significar menos liquidez para os mercados, logo, pode-se esperar correções. Por outro lado, as coisas podem continuar como estão. Seguindo com a agenda, na quinta, será a vez do Japão divulgar sua taxa de juros e falar sobre política monetária. O Japão é um player importante na liquidez mundial e os indicativos do futuro da política monetária também podem mexer com os mercados. Já para terminar a semana, na sexta, teremos PMI alemão, Zona do Euro e americano.
Hoje vamos voltar a falar do ouro, a última análise foi em 04/08, onde abordamos:
“Os preços não respeitaram a LTA de curto prazo traçada na última análise e perdeu a região dos US$ 1.214, porém não aprofundaram as baixas indo somente até US$ 1.204 e voltando a subir. A leitura no curto prazo pode ser de movimentos mais lateralizados do que direcionais. Com máxima em US$ 1.296 e mínima entre US$ 1.204 e 1.194. Rompendo a máxima e desconfigurando este movimento lateral, a ideia pode ser de maiores altas. Rompendo a região de US$ 1.204 e 1.194, onde também desconfigura o movimento lateral, a ideia pode ser de maiores baixas. Ainda traçamos uma LTA de maior prazo, tracejada em amarelo, com uma mínima no gráfico semanal em US$ 1.122, que aconteceu em dezembro do ano passado e esta mínima de US$ 1.204. Esta LTA pode ser um indicativo para quem quiser se posicionar dentro da lateralização. Caso seja respeitada, poderá desencadear maiores altas. Se não, poderemos ter mais baixas.”.
Vamos agora ao que aconteceu desde lá. A seta amarela indica a região de preços da última análise. Desta vez, conseguiram romper a possível resistência em US$ 1.296 performando um belo rali. Desconfigurou o cenário lateral indicando agora um cenário altista. Acima da LTA de longo prazo (linha tracejada em amarelo), conforme já falado na última análise, a possibilidade pode ser de altas. Como subiu muito sem respiro, traçamos uma LTA de curto prazo (linha tracejada em vermelho) para acompanhar este movimento. Caso respeite esta LTA mais curta, o mercado poderá não ter feito grandes movimentos de correção. Se romper, podemos esperar uma correção maior. Possivelmente o primeiro suporte desta correção seja a própria região de US$ 1.296,00. Para cima as possíveis resistência estão neste último topo, em US$ 1.357,00 (linha horizontal tracejada branca no topo do gráfico). E depois em US$ 1.375,00, que é um topo de 2016 e que não está representado no gráfico. Uma mudança de cenário para baixista é possível se perder a LTA amarela de longo prazo. Com possíveis suportes em US$ 1.204 e depois em US$ 1.194,00 (ambos indicados no gráfico com linhas horizontais tracejadas brancas).
Por Leo Felipe Senger (Equipe Youtrading)