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As ações da Amazon (NASDAQ:AMZN) registravam fortes perdas no pregão desta sexta-feira, após a divulgação de resultados do segundo trimestre que superaram com folga as projeções de Wall Street. A gigante de e-commerce e computação em nuvem registrou lucro por ação de US$ 1,68, 27,66% acima da estimativa de US$ 1,33, enquanto a receita atingiu US$ 167,7 bilhões, superando a previsão de US$ 162,09 bilhões.
O movimento de venda reflete a decepção dos investidores com a projeção mais fraca de lucro operacional para o trimestre atual, que acabou ofuscando o bom desempenho das principais divisões da empresa.
Resultados fortes são ofuscados por projeção conservadora
No segundo trimestre, a Amazon superou expectativas em todas as linhas, com a receita avançando 13% em relação ao ano anterior, para US$ 167,7 bilhões, acelerando em relação ao crescimento de 10% registrado no mesmo período de 2024.
A unidade de computação em nuvem AWS gerou receita de US$ 30,87 bilhões, ligeiramente acima dos US$ 30,8 bilhões esperados, enquanto a receita de publicidade cresceu 23%, para US$ 15,69 bilhões, superando a projeção de US$ 14,99 bilhões. O CEO Andy Jassy destacou o avanço da companhia em inteligência artificial, ressaltando que a tecnologia continua a aprimorar a experiência dos clientes e a eficiência operacional.
Ainda assim, o bom desempenho do trimestre perdeu força diante da projeção mais cautelosa para o terceiro trimestre.
A companhia estima lucro operacional entre US$ 15,5 bilhões e US$ 20,5 bilhões no terceiro trimestre, abaixo da expectativa média de US$ 19,48 bilhões, segundo dados da StreetAccount. A indicação decepcionou investidores que aguardam retornos do plano de investimento de US$ 100 bilhões em inteligência artificial para 2025, voltado à expansão de data centers e desenvolvimento de capacidades em software de IA.
As ações da Amazon chegaram a ser negociadas a US$ 215,43, queda de US$ 18,68 ou 7,98% em relação ao fechamento de quinta-feira, de US$ 234,11. O papel havia subido 1,70% no pregão regular antes da divulgação dos resultados, mas reverteu rapidamente no after-market diante da perspectiva mais fraca apresentada pela empresa.
A queda representa uma redução relevante no valor de mercado da companhia, avaliada em US$ 2,49 trilhões, mostrando como a projeção futura costuma pesar mais do que os resultados passados no caso de ações de tecnologia voltadas ao crescimento.
Mesmo com essa forte baixa, a Amazon segue com ampla cobertura positiva de analistas, cujos preços-alvo variam de US$ 195 a US$ 305, com média de US$ 253,30. No acumulado do ano, as ações sobem 6,71%, ligeiramente abaixo da valorização de 7,78% do S&P 500.
Casas como a Pivotal Research mantêm recomendação de compra, mas a reação imediata do mercado reflete a preocupação quanto à capacidade de transformar o forte investimento em inteligência artificial em crescimento de lucro no curto prazo, diante do aumento da concorrência no segmento de nuvem com Microsoft (NASDAQ:MSFT) Azure e Google (NASDAQ:GOOGL) Cloud.
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