Boom das criptos: quais ações do setor podem surpreender na alta?
Investing.com — Na quinta-feira, o analista da BTIG, Marvin Fong, atualizou o preço-alvo das ações do MercadoLibre (NASDAQ:MELI) para US$ 2.750, acima dos US$ 2.500 anteriores, mantendo a recomendação de Compra. Atualmente negociando próximo à sua máxima de 52 semanas de US$ 2.374,54, a empresa recebeu uma pontuação "ÓTIMA" em saúde financeira, de acordo com a análise da InvestingPro. A revisão reflete o impressionante desempenho trimestral da empresa, particularmente no setor de fintech. O Volume Total de Pagamentos (TPV) do MercadoLibre superou as expectativas, e sua divisão de crédito, Mercado Crédito, demonstrou crescimento significativo e qualidade, especialmente na Argentina.
A Argentina emergiu como destaque com um aumento de 52% ano a ano em itens vendidos e um crescimento de 119% na receita de fintech em dólares. A carteira de crédito expandiu em US$ 1,2 bilhão, ou 18%, atingindo US$ 7,8 bilhões, com o Brasil contribuindo com dois terços desse crescimento. Esta expansão está alinhada com o impressionante crescimento de receita de 37,53% ano a ano da empresa e sua margem de lucro bruto líder do setor de 52,67%. Apesar de uma Margem de Juros Líquida Após Perdas (NIMAL) menor que o previsto de 22,7%, a empresa reportou uma despesa com inadimplência US$ 31 milhões melhor que o projetado.
O setor de pagamentos foi outro ponto forte para o MercadoLibre, com um TPV de US$ 58,3 bilhões, superando os US$ 53,5 bilhões esperados. Este sucesso foi parcialmente devido a novos produtos de pagamento recorrente na Argentina e uma recuperação econômica geral no país. O e-commerce também teve bom desempenho, com o Volume Bruto de Mercadorias (GMV) totalizando US$ 13,3 bilhões contra um consenso de US$ 13,1 bilhões. Para insights mais profundos sobre as métricas financeiras e trajetória de crescimento do MercadoLibre, os assinantes da InvestingPro podem acessar Relatórios de Pesquisa Pro abrangentes com análises especializadas e inteligência acionável.
No entanto, o México não atendeu às expectativas, com crescimento do GMV em 23%, abaixo dos 25% antecipados, principalmente devido ao desempenho inferior na categoria de tecnologia. Mesmo assim, o MercadoLibre obteve sucesso ao enfrentar esses desafios. O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (EBITDA) da empresa foi notavelmente forte, com US$ 935 milhões reportados, significativamente maior que a estimativa de US$ 769 milhões do mercado.
Antecipando a continuidade do impulso nos negócios, a BTIG aumentou suas previsões para o ano fiscal de 2025, esperando que o GMV alcance US$ 62,9 bilhões e o TPV atinja US$ 273,9 bilhões, acima das estimativas anteriores de US$ 59,8 bilhões e US$ 262,0 bilhões, respectivamente. Com o EBITDA atual em US$ 3,248 bilhões e uma capitalização de mercado de US$ 114,68 bilhões, a empresa negocia a um índice P/L de 59,14x. O EBITDA/LPA ajustado para o ano fiscal de 2025 agora é projetado em US$ 4,6 bilhões e US$ 52,08, acima dos US$ 4,2 bilhões e US$ 48,27 anteriores. O aumento do preço-alvo para US$ 2.750 é justificado por um índice P/L alvo mais alto de 38x, acima dos 36x anteriores, para capturar as melhorias significativas na Argentina e o potencial de crescimento anualizado do LPA de 30-40% nos próximos cinco anos.
Em outras notícias recentes, o MercadoLibre anunciou um investimento significativo de US$ 5,8 bilhões no Brasil, visando criar aproximadamente 14.000 empregos. Este investimento marca um aumento de 47,8% em relação ao ano anterior e destaca o foco da empresa na expansão de suas operações de logística, tecnologia e fintech em seu mercado principal. Enquanto isso, analistas da BTIG mantiveram a recomendação de Compra com um preço-alvo de US$ 2.500 para as ações do MercadoLibre, citando o robusto desempenho da empresa no setor de fintech, particularmente um aumento de 76% no volume total de pagamentos durante o quarto trimestre de 2024.
A Cantor Fitzgerald também ajustou seu preço-alvo para o MercadoLibre, reduzindo-o para US$ 2.400 de US$ 3.000, enquanto manteve a classificação acima da média. As projeções da firma para o primeiro trimestre de 2025 incluem um Volume Bruto de Mercadorias de US$ 13,6 bilhões e Volume Total de Pagamentos de US$ 50,6 bilhões. Analistas da Benchmark iniciaram a cobertura com recomendação de Compra e um alvo de US$ 2.500, enfatizando o potencial de crescimento do MercadoLibre no mercado de baixa penetração do varejo online da América Latina.
As iniciativas estratégicas e o posicionamento de mercado da empresa também foram apoiados pela BTIG, que destacou fortes tendências de gastos no varejo no Brasil e indicadores estáveis de qualidade de crédito. Esses desenvolvimentos refletem o compromisso contínuo do MercadoLibre em aproveitar oportunidades de crescimento em toda a América Latina, com analistas mantendo uma perspectiva positiva sobre o desempenho futuro da empresa.
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