Boom das criptos: quais ações do setor podem surpreender na alta?
Investing.com — Na segunda-feira, analistas da BTIG mantiveram sua postura positiva sobre as ações do MercadoLibre (NASDAQ:MELI), mantendo a classificação de Compra e um preço-alvo de US$ 2.500,00. A empresa, atualmente avaliada em US$ 106,4 bilhões, demonstrou desempenho impressionante com retorno de 54,8% no último ano. Os analistas da firma destacaram a resiliência econômica da América Latina em meio à incerteza macroeconômica global, observando particularmente as tarifas recíprocas mínimas que afetam Brasil e Argentina, e a ausência dessas tarifas para o México, apesar de outros tipos de tarifas serem aplicados pelos EUA. De acordo com a análise do InvestingPro, a ação está sendo negociada próxima ao seu Valor Justo, com 14 dicas de investimento importantes disponíveis para assinantes.
O MercadoLibre deve divulgar seus resultados financeiros do primeiro trimestre de 2025 em 8 de maio, e os analistas da BTIG expressaram uma visão construtiva sobre as ações da empresa antes do relatório de lucros. A empresa mostrou crescimento robusto com aumento de receita de 37,5% nos últimos doze meses para US$ 20,8 bilhões, mantendo impressionantes margens de lucro bruto de 52,7%. Este otimismo é apoiado por sólidas verificações de canais e dados indicando que os gastos no varejo no Brasil aumentaram 3,5% em março, conforme o índice de varejo ICVA da Cielo. Apesar de uma leve desaceleração em relação ao quarto trimestre de 2024, os analistas observaram que os números teriam sido mais próximos da taxa de crescimento do trimestre anterior se não fosse pelo período da Páscoa.
Os analistas também apontaram que, embora a perspectiva econômica geral permaneça incerta, os indicadores atuais sugerem um ambiente estável. As significativas exportações de commodities do Brasil para a China e o aumento esperado na taxa de juros Selic para entre 14,75-15,00% até o final de 2025 são fatores-chave a serem observados. No entanto, eles observaram tendências estáveis na qualidade de crédito do MercadoLibre, com a formação de novos empréstimos inadimplentes (NPL) nas securitizações FIDC da empresa em 4,6% em março, um leve aumento em relação aos 4,4% em dezembro. Isso foi considerado saudável, especialmente considerando os benefícios sazonais tipicamente vistos em dezembro devido ao pagamento extra de férias no Brasil.
Os analistas concluíram que, apesar das securitizações FIDC não fornecerem um quadro completo do desempenho de crédito, pois excluem dados de cartão de crédito, elas ainda oferecem insights valiosos sobre as tendências gerais de qualidade de crédito no MercadoLibre. Com esses fatores em mente, a BTIG permanece otimista sobre as ações do MercadoLibre enquanto a empresa se aproxima do anúncio de seus resultados trimestrais.
Em outras notícias recentes, o MercadoLibre anunciou um investimento significativo de US$ 5,8 bilhões no Brasil, marcando um aumento de 47,8% em relação ao ano anterior. Este investimento deve criar aproximadamente 14.000 empregos, destacando a importância do Brasil como um impulsionador de receita chave para a empresa. Enquanto isso, analistas da BTIG mantiveram a classificação de Compra com um preço-alvo de US$ 2.500 para o MercadoLibre, destacando o forte desempenho da empresa em seu segmento de Serviços Fintech, que viu um aumento de 76% no volume total de pagamentos durante o quarto trimestre de 2024.
A Cantor Fitzgerald ajustou seu preço-alvo para as ações do MercadoLibre para US$ 2.400 de US$ 3.000, mantendo uma classificação acima da média, citando fatores como movimentos de câmbio. Analistas da Benchmark iniciaram a cobertura com classificação de Compra e um preço-alvo de US$ 2.500, apontando para o potencial de crescimento do MercadoLibre no mercado de baixa penetração do varejo online da América Latina. Além disso, o MercadoLibre planeja expandir seu investimento no México, visando contratar mais 10.000 funcionários até 2025 para fortalecer suas operações tecnológicas e logísticas.
Esses desenvolvimentos refletem as iniciativas estratégicas contínuas do MercadoLibre para capitalizar oportunidades de crescimento na América Latina. Os planos de expansão da empresa no Brasil e no México indicam um foco no aumento de sua presença no mercado e capacidade operacional. Apesar dos ajustes nos preços-alvo, a perspectiva de firmas de análise como Cantor Fitzgerald e Benchmark permanece positiva, enfatizando o potencial da empresa para crescimento sustentado na região.
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