Boom das criptos: quais ações do setor podem surpreender na alta?
Investing.com — Na quarta-feira, o analista da Cantor Fitzgerald, Deepak Mathivanan, ajustou o preço-alvo para as ações do MercadoLibre (NASDAQ:MELI), reduzindo-o para US$ 2.400 do valor anterior de US$ 3.000, enquanto manteve a classificação acima da média. Atualmente negociadas a US$ 2.118, com uma capitalização de mercado de US$ 107 bilhões, a análise do InvestingPro sugere que a ação está avaliada adequadamente com base em seu modelo proprietário de Valor Justo. A análise de Mathivanan incluiu projeções para o primeiro trimestre de 2025, com um Volume Bruto de Mercadorias (GMV) estimado em US$ 13,6 bilhões, 4% acima do consenso. O Volume Total de Pagamentos (TPV) deve ser de US$ 50,6 bilhões, ligeiramente abaixo das expectativas do mercado em 2%, e um EBIT de US$ 604 milhões, em comparação com a previsão do mercado de US$ 657 milhões. Os dados do InvestingPro mostram uma saúde financeira impressionante com uma pontuação geral "ÓTIMA", sustentada por um forte crescimento de receita de 37,5% nos últimos doze meses.
O analista não previu que o MercadoLibre fornecerá orientações para o segundo trimestre de 2025 ou comentários sobre o segundo semestre do ano. No entanto, acredita-se que a empresa continuará a projetar variabilidade ano a ano nas margens. As ações do MercadoLibre tiveram um aumento de 15% desde o início do ano, uma alta atribuída à menor exposição da empresa a tarifas. Apesar dos ajustes, Mathivanan vê um potencial de crescimento significativo para as ações da empresa, negociadas a 25 vezes o EBIT previsto para o ano fiscal de 2026.
A reiteração da classificação acima da média pela Cantor Fitzgerald sinaliza confiança no desempenho do MercadoLibre, apesar do preço-alvo revisado. O relatório de Mathivanan justifica o novo preço-alvo levando em consideração os recentes movimentos de câmbio e uma moderação nas margens de crédito.
O MercadoLibre tem apresentado bom desempenho no mercado de ações, com um aumento notável desde o início do ano. O ajuste do preço-alvo pela Cantor Fitzgerald reflete uma recalibração em resposta às condições de mercado em evolução, mas a posição da empresa sobre a ação permanece positiva. A classificação acima da média sugere que os analistas da Cantor Fitzgerald continuam esperando que as ações do MercadoLibre superem o mercado mais amplo, mesmo com as novas expectativas estabelecidas. Para insights mais profundos, o InvestingPro oferece um relatório de pesquisa abrangente com análise detalhada das métricas de avaliação do MELI, perspectivas de crescimento e mais de 15 ProTips adicionais.
Em outras notícias recentes, o MercadoLibre anunciou um investimento significativo de US$ 5,8 bilhões no Brasil, com o objetivo de expandir suas operações e criar aproximadamente 14.000 empregos. Este investimento, um aumento de 47,8% em relação ao ano anterior, ressalta o foco da empresa no Brasil, que representa mais da metade de suas receitas. Além disso, o MercadoLibre planeja reforçar sua força de trabalho no México contratando mais 10.000 funcionários até 2025, aprimorando suas capacidades tecnológicas, logísticas e financeiras no país.
Empresas de análise têm demonstrado otimismo em relação às perspectivas futuras do MercadoLibre. A Benchmark iniciou a cobertura com classificação de Compra e um preço-alvo de US$ 2.500, citando a forte posição da empresa nos setores de comércio eletrônico e fintech da América Latina. Da mesma forma, a BTIG manteve sua classificação de Compra e preço-alvo de US$ 2.500, observando o desempenho robusto do MercadoLibre em seu segmento de Serviços Fintech, com um aumento de 76% no volume total de pagamentos durante o quarto trimestre de 2024. A Jefferies também elevou seu preço-alvo para US$ 2.450, mantendo a classificação de Compra, e destacou o crescimento esperado dos lucros impulsionado pela alavancagem operacional e uma taxa de comércio mais alta.
Esses desenvolvimentos refletem os investimentos estratégicos e o forte posicionamento de mercado do MercadoLibre, bem como o sentimento positivo dos analistas em relação ao seu potencial de crescimento na região da América Latina.
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