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Investing.com — Na quinta-feira, o analista da CFRA Garrett Nelson elevou a classificação das ações da CarMax, negociadas na Bolsa de Valores de Nova York sob o ticker (NYSE:KMX), de Compra para Compra Forte (Strong Buy). No entanto, o preço-alvo foi ajustado para baixo, de US$ 115,00 para US$ 95,00. Nelson citou uma meta revisada de 12 meses baseada em um índice preço/lucro (P/L) do ano fiscal 27 de fevereiro de 19,6 vezes, o que reflete um desconto em relação à média histórica de cinco anos do P/L futuro da CarMax de 23,1 vezes. Atualmente negociada a US$ 66,42 com um índice P/L de 22,34x, a ação está próxima de sua mínima de 52 semanas de US$ 65,83. A análise do InvestingPro revela a forte posição de liquidez da empresa com um índice de liquidez corrente de 2,3, embora seu modelo de Valor Justo sugira que a ação possa estar ligeiramente sobrevalorizada nos níveis atuais.
O ajuste segue o recente relatório de lucros da CarMax para o trimestre de fevereiro, que revelou um lucro por ação (LPA) de US$ 0,58, um aumento de 81% em relação aos US$ 0,32 no mesmo trimestre do ano passado, mas abaixo da estimativa de consenso de US$ 0,66. Esta queda foi atribuída a margens que não atenderam às expectativas, apesar das vendas líquidas terem subido 6,7% para US$ 6,0 bilhões, US$ 20 milhões acima do consenso. A margem bruta expandiu 70 pontos base para 11,1%, ficando ligeiramente abaixo do consenso em 10 pontos base. Com receita dos últimos doze meses de US$ 27,8 bilhões e uma margem de lucro bruto de 12,18%, a CarMax mantém sua posição como um player proeminente no setor de Varejo Especializado. Descubra métricas financeiras mais detalhadas e insights exclusivos com o InvestingPro, incluindo 8 ProTips adicionais e análise abrangente de avaliação.
O aumento nas vendas foi impulsionado principalmente por um crescimento de 6,2% nos volumes de veículos usados no varejo. Durante o trimestre, a CarMax também recomprou US$ 99 milhões de suas ações. Nelson recomendou que os investidores considerem a recente queda das ações como uma oportunidade de compra, posicionando a CarMax como potencial beneficiária das tarifas que impactam o mercado de veículos novos e da mudança dos consumidores para veículos usados mais acessíveis.
Apesar da CarMax ter retirado sua orientação de longo prazo anterior devido a incertezas macroeconômicas, Nelson permanece otimista. Ele não acredita que os investidores devam se preocupar e antecipa um crescimento do LPA ano a ano de 21% no ano fiscal 26, seguido por um aumento adicional de 24% no ano fiscal 27. A perspectiva de Nelson sugere confiança no desempenho da CarMax nos próximos anos, apesar do recente ajuste nas metas financeiras.
Em outras notícias recentes, a CarMax Inc . divulgou seus resultados do quarto trimestre do ano fiscal de 2025, mostrando um desempenho financeiro misto. A empresa revelou um lucro por ação (LPA) de US$ 0,58, abaixo dos US$ 0,65 esperados. No entanto, a receita da CarMax aumentou 7% ano a ano, atingindo US$ 6 bilhões, superando ligeiramente a previsão de US$ 5,93 bilhões. Apesar do aumento da receita, o resultado abaixo das expectativas contribuiu para uma queda notável no valor das ações da empresa. A empresa também relatou um forte crescimento nas vendas digitais, que aumentaram 25% no ano fiscal.
Além disso, a CarMax anunciou planos para expandir suas operações com novos locais de lojas e centros de recondicionamento. No lado dos analistas, não foram mencionadas atualizações ou rebaixamentos específicos, mas empresas como William Blair e Wedbush Securities participaram da teleconferência de resultados, indicando interesse contínuo e escrutínio da comunidade de investimentos. O CEO da CarMax, Bill Nash, expressou confiança nas perspectivas de crescimento da empresa, enfatizando o foco estratégico no aprimoramento das capacidades de vendas digitais e na expansão da participação de mercado. A empresa visa uma taxa composta de crescimento anual (CAGR) do LPA em torno de 20% e um crescimento de unidades de varejo de médio dígito, apesar de retirar metas específicas de receita de longo prazo devido a incertezas macroeconômicas.
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