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Na sexta-feira, analistas da CFRA rebaixaram a ação da American Eagle Outfitters na Bolsa de valores de Nova Iorque de "Comprar" para "Manter". A decisão vem acompanhada de um preço-alvo revisado de US$ 10, abaixo da meta anterior de US$ 7. O ajuste reflete o desempenho da empresa no primeiro trimestre e os desafios previstos no mercado de vestuário e calçados. De acordo com dados do InvestingPro, a ação parece subvalorizada, apesar de ter caído mais de 42% nos últimos seis meses. Oito analistas revisaram recentemente suas expectativas de lucro para baixo para o próximo período.
A American Eagle Outfitters reportou um lucro por ação (LPA) normalizado no primeiro trimestre de -US$ 0,29, ficando US$ 0,07 abaixo da estimativa de consenso. A receita do trimestre foi de US$ 1,09 bilhão, US$ 5 milhões abaixo das expectativas. A marca Aerie da empresa registrou uma queda de 4% nas vendas comparáveis, enquanto a marca American Eagle experimentou uma diminuição de 2%. Com uma capitalização de mercado atual de US$ 1,76 bilhão e um índice P/L de 9,8, a empresa mantém uma pontuação de Saúde Financeira "BOA" no InvestingPro.
O primeiro trimestre também registrou uma compressão significativa na margem bruta, que caiu 1100 pontos base em relação ao ano anterior, para 29,6%. Esse declínio foi atribuído a baixas contábeis de estoque, aumento de descontos durante a temporada e elevação nos custos de produtos. Apesar desses desafios, a empresa está avançando com seu programa acelerado de recompra de ações, visando completar uma recompra de US$ 200 milhões no segundo trimestre, representando aproximadamente 9% de suas ações em circulação totalmente diluídas. A empresa mantém um notável rendimento de dividendos de 4,93% e sustenta pagamentos de dividendos por 22 anos consecutivos.
Os analistas da CFRA ajustaram suas expectativas de lucro para a American Eagle Outfitters, reduzindo as estimativas de LPA para o ano fiscal de 2026 em US$ 0,75 para US$ 0,75 e para o ano fiscal de 2027 em US$ 0,20 para US$ 1,55. A firma cita uma recuperação de lucros mais lenta que o esperado devido à maior atividade promocional e demanda reduzida no subsetor de vestuário e calçados dos EUA.
O rebaixamento e o preço-alvo revisado refletem os desafios atuais enfrentados pela American Eagle Outfitters, enquanto a empresa navega em um ambiente de mercado competitivo com preferências de consumo em evolução.
Em outras notícias recentes, a American Eagle Outfitters reportou um prejuízo ajustado por ação de US$ 0,29 no primeiro trimestre, abaixo da previsão dos analistas de US$ 0,11. A receita da empresa alcançou US$ 1,1 bilhão, ligeiramente acima dos US$ 1,08 bilhão esperados. Apesar da receita ter superado as expectativas, o resultado abaixo do esperado levou a uma queda de 7,87% nas ações no after-hours. O analista da UBS, Jay Sole, manteve a classificação de Compra para a American Eagle, com um preço-alvo de US$ 19, citando o potencial de crescimento no lucro por ação anual em um percentual de baixo dígito duplo. Sole permanece confiante na trajetória de crescimento de longo prazo da marca e nos ajustes estratégicos.
Por outro lado, o analista do Citi, Paul Lejuez, reduziu o preço-alvo da ação de US$ 12 para US$ 11, mantendo uma classificação Neutra, apontando para um primeiro trimestre desafiador marcado por um declínio de 5% nas vendas e uma baixa contábil de estoque de US$ 75 milhões. Lejuez destacou os desafios contínuos da empresa, incluindo uma projeção de queda nas vendas comparáveis e na margem bruta para o segundo trimestre. A American Eagle também enfrenta uma carga tarifária iminente estimada em US$ 40 milhões na segunda metade do ano. Esses desenvolvimentos refletem uma perspectiva cautelosa para o desempenho das ações da empresa no curto prazo.
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