CFRA reduz preço-alvo das ações da Ericsson para US$ 8 devido à pressão de tarifas

Publicado 18.07.2025, 15:16
CFRA reduz preço-alvo das ações da Ericsson para US$ 8 devido à pressão de tarifas

A CFRA reduziu seu preço-alvo para as ações da Ericsson (NASDAQ:ERIC) para US$ 8,00, de US$ 9,00 anteriormente, mantendo a recomendação de "Manter" para a fornecedora de equipamentos de telecomunicações. De acordo com dados do InvestingPro, o RSI da ação sugere território de sobrevenda, enquanto a empresa mantém uma impressionante sequência de 21 anos de pagamentos consecutivos de dividendos.

O ajuste aplica um múltiplo EV/EBITDA de 6,0x à estimativa de LPA da CFRA para 2025, em linha com a média de três anos do EV/EBITDA futuro da Ericsson, enquanto as previsões de LPA da firma permanecem inalteradas.

A Ericsson reportou lucro líquido de SEK4,6 bilhões no segundo trimestre de 2025, em comparação com um prejuízo de SEK11,0 bilhões no mesmo período do ano passado, superando a estimativa de consenso da S&P Capital IQ de SEK4,4 bilhões.

O desempenho da fabricante sueca de equipamentos de telecomunicações foi impulsionado pelo crescimento de vendas na América do Norte e pelas contínuas iniciativas de redução de custos, embora as tarifas americanas tenham limitado a expansão da margem de lucro.

A CFRA vê positivamente os desenvolvimentos estratégicos da Ericsson, incluindo a contratação das três operadoras no Japão para sua joint venture Aduna e investimentos em IA e redes 5G autônomas, mas mantém cautela devido às pressões macroeconômicas e dinâmicas do comércio global que afetam a visibilidade da receita.

Em outras notícias recentes, os resultados financeiros do segundo trimestre de 2025 da Ericsson revelaram um desempenho misto. A empresa reportou vendas abaixo do esperado, mas conseguiu superar as expectativas de lucros, principalmente devido a fatores pontuais que impulsionaram sua receita de Direitos de Propriedade Intelectual. Apesar desses resultados, a Raymond James manteve a classificação "Market Perform" para a Ericsson, expressando preocupações sobre a qualidade da superação dos lucros. A firma destacou que os impactos cambiais negativos tiveram um efeito mais significativo nas vendas do que o previsto. Além disso, a Raymond James observou maior cautela em relação às perspectivas da Rede de Acesso por Rádio da Ericsson, citando desafios como comparações mais difíceis na AT&T e tendências de desaceleração na Índia. O relatório também mencionou que as medidas de redução de custos da Ericsson poderiam oferecer algum alívio, embora melhorias significativas nas margens sejam improváveis sem maior alavancagem operacional. Olhando para o futuro, a Ericsson prevê crescimento abaixo do sazonal no terceiro trimestre de 2025, com fatores como substituições da Nokia na AT&T e normalização de IPR que devem pressionar as margens. A luta contínua com a monetização do 5G e as implicações financeiras incertas da joint venture de API aumentam os desafios enfrentados pela empresa.

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