Trump diz que só reduzirá tarifas se países concordarem em abrir mercados aos EUA
A Investing.com - O Citi elevou seu preço-alvo para as ações da General Motors (NYSE:GM) para US$ 61,00, de US$ 59,00, mantendo a recomendação de Compra, citando a significativa alavancagem da montadora em relação a acordos comerciais positivos. O gigante automotivo, atualmente avaliado em US$ 47 bilhões, negocia a um modesto índice P/L de 7,65, sugerindo uma possível subavaliação, de acordo com a análise do InvestingPro.
O banco de investimento observou que a GM reportou lucros do segundo trimestre acima das expectativas, apesar de enfrentar impactos adversos de tarifas mais altas e incerteza regulatória. A empresa, que gerou US$ 188,45 bilhões em receita nos últimos doze meses, demonstrou resiliência em condições desafiadoras. Segundo o Citi, a orientação atual da GM assume que os níveis tarifários existentes continuarão, mas a empresa acredita que pode mitigar 30% do impacto através de realinhamento de capacidade, ajustes de preços e medidas de redução de custos.
O Citi destacou desenvolvimentos recentes nas negociações comerciais, referenciando uma reportagem da CNN de terça-feira que o Japão e os Estados Unidos haviam chegado a um acordo comercial. Este acordo poderia potencialmente abrir o mercado japonês para importações de veículos americanos e incentivar outros países a acelerarem suas próprias soluções comerciais.
O banco mencionou especificamente que progressos com o USMCA ou com a Coreia do Sul seriam catalisadores positivos para a GM e poderiam levar a revisões para cima nas premissas financeiras.
O Citi concluiu que a General Motors tem "a maior alavancagem para acordos comerciais positivos de qualquer ação em nosso universo de cobertura", apoiando sua decisão de aumentar o preço-alvo enquanto mantém sua recomendação de Compra. Isso se alinha com o sentimento mais amplo dos analistas, com preços-alvo variando de US$ 34 a US$ 83 por ação.
Em outras notícias recentes, a General Motors reportou fortes resultados financeiros para o segundo trimestre de 2025, superando as expectativas de Wall Street. A empresa alcançou um lucro por ação (LPA) de US$ 2,53, superior aos US$ 2,35 previstos, e gerou US$ 47,1 bilhões em receita, excedendo os US$ 45,81 bilhões antecipados. Apesar desses resultados positivos, a ação experimentou um declínio, atribuído a preocupações dos investidores sobre condições mais amplas do mercado e desafios estratégicos. Adicionalmente, a BofA Securities ajustou seu preço-alvo para a General Motors, reduzindo-o para US$ 62,00 de US$ 65,00, enquanto manteve a classificação de Compra. A BofA descreveu o trimestre como "respeitável", observando que ações mitigadoras completas poderiam eventualmente reduzir o impacto tarifário em mais de 30%. Esses desenvolvimentos refletem os ajustes contínuos e considerações estratégicas enfrentadas pela General Motors.
Essa notícia foi traduzida com a ajuda de inteligência artificial. Para mais informação, veja nossos Termos de Uso.