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Investing.com — Na quarta-feira, a Evercore ISI manteve sua classificação "In Line" para a Target Corporation (NYSE:TGT) com um preço-alvo estável de US$ 100,00, após o desempenho do primeiro trimestre da empresa ficar abaixo das expectativas do mercado. A Target reportou uma queda de 3,8% nas vendas comparáveis, mais significativa que o declínio previsto de 2%, e uma redução na margem bruta de 70 pontos base em relação ao ano anterior. A receita da empresa de US$ 23,8 bilhões, representando uma queda de 2,8% em relação ao ano anterior, não atingiu a previsão esperada de US$ 24,22 bilhões, ficando US$ 400 milhões abaixo das estimativas. De acordo com a análise do InvestingPro, as ações da Target parecem subvalorizadas apesar da queda de 26% no acumulado do ano, com a empresa mantendo fundamentos sólidos, incluindo um índice P/L de 11x e um atrativo rendimento de fluxo de caixa livre de 10%.
A queda foi atribuída a vendas mais fracas em categorias discricionárias como Vestuário e Casa, que diminuíram de meio a alto dígito único. Observou-se que essa desaceleração foi mais acentuada do que a dos concorrentes da Target, com as mercadorias gerais do Walmart apenas ligeiramente negativas e outros varejistas como Five Below e Dollar Tree registrando resultados comparáveis positivos. O desempenho da Target em categorias não discricionárias também ficou atrás do mercado, com apenas um aumento marginal de 0,8% nas vendas de Alimentos e Bebidas em relação ao ano anterior e um declínio de 4% em Produtos Domésticos Essenciais, apesar do setor de alimentos crescer mais de 3%. Ainda assim, os dados do InvestingPro mostram que a Target continua sendo um importante player no setor de Distribuição e Varejo de Produtos Básicos de Consumo, com receita anual de US$ 106,6 bilhões e capitalização de mercado de US$ 44,6 bilhões. Para insights mais profundos sobre a posição competitiva da Target e análise financeira detalhada, os assinantes podem acessar o Relatório de Pesquisa Pro abrangente, disponível exclusivamente no InvestingPro.
O crescimento das vendas digitais e serviços de entrega no mesmo dia foram pontos positivos para a Target, com as vendas digitais aumentando 4,7% em relação ao ano anterior e os serviços no mesmo dia disparando 35%. No entanto, a categoria de Beleza permaneceu estagnada em US$ 3,1 bilhões. O relatório destacou que a inflação está influenciando os padrões de gastos entre consumidores de baixa e média renda, e a Target está enfrentando desafios de participação de mercado de concorrentes como Walmart, Costco e Amazon, que devem capturar mais de 50% do crescimento nas vendas do varejo dos EUA este ano.
As margens brutas da Target ficaram em 28,2%, abaixo das estimativas do mercado em 30 pontos base e refletindo uma queda de 70 pontos base em relação ao ano anterior. Isso ocorreu principalmente devido a maiores taxas de descontos e aumento de custos associados ao atendimento digital e despesas da cadeia de suprimentos, impulsionados por uma maior penetração de vendas digitais e a integração de novas instalações da cadeia de suprimentos. As despesas de venda, gerais e administrativas (SG&A) da empresa, excluindo um ganho de acordo judicial, aumentaram 70 pontos base em relação ao ano anterior para 21,7%, provavelmente devido a investimentos contínuos em remuneração e benefícios para funcionários. A margem de lucro antes de juros e impostos (EBIT) da Target ficou em 3,7%, uma queda em relação aos 5,3% do ano passado e abaixo da margem de 4,6% esperada pelos analistas.
Em outras notícias recentes, a Target Corporation reportou uma significativa decepção nos resultados do 1º tri de 2025, com lucro por ação (LPA) ajustado de US$ 1,30, ficando abaixo dos US$ 1,65 projetados. A receita também ficou abaixo das expectativas em US$ 23,85 bilhões, comparada aos US$ 24,35 bilhões previstos. Apesar dos resultados decepcionantes, a Target mantém sua orientação de LPA para o ano inteiro entre US$ 7 e US$ 9, com expectativas de um declínio de vendas de baixo dígito único para o restante do ano. A empresa está focando em iniciativas estratégicas, como o lançamento de 10.000 novos itens de verão e expansão de colaborações de marca, para impulsionar as vendas. Diante desses desafios, o analista da William Blair, Dylan Carden, manteve a classificação "Outperform" para a Target, citando o gerenciamento eficaz da empresa nas condições atuais de mercado. Carden destacou o forte gerenciamento de estoque da Target e a capacidade da empresa de navegar pelas incertezas do mercado. O analista também observou que a avaliação da Target reflete sua execução consistente e potencial para crescimento de lucros de médio dígito único. Apesar dos riscos potenciais, como excesso de estoque e impactos de tarifas, os esforços estratégicos e a posição de mercado da Target sugerem resiliência em um ambiente desafiador.
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