Citi corta preço-alvo de WEG, mas reitera compra; vê impacto abaixo de 7% no Ebitda com tarifas
Investing.com — Na terça-feira, o Goldman Sachs reiterou sua recomendação de compra para as ações da Dover Corp . (NYSE:DOV), mantendo um preço-alvo de US$ 199,00, o que representa uma valorização potencial de aproximadamente 17% em relação ao preço atual de US$ 170,33. A análise da instituição seguiu-se aos resultados do primeiro trimestre da Dover, que revelaram um EBIT ajustado por segmento 6% superior ao previsto pelo Goldman Sachs. O desempenho foi atribuído a resultados mais fortes do que o esperado nos segmentos DPPS e DCEF da Dover, que ajudaram a equilibrar uma deficiência no segmento DEP. De acordo com os dados do InvestingPro, a Dover mantém uma saúde financeira sólida, com um Valor Justo sugerindo que a ação está precificada adequadamente.
Os pedidos orgânicos da Dover mostraram um leve aumento de 0,5% no trimestre, principalmente afetados por uma queda de 12,1% ano a ano no segmento DCST. Em resposta ao atual clima econômico, a Dover revisou sua projeção de lucro por ação (LPA) ajustado para o ano fiscal de 2025 para entre US$ 9,20 e US$ 9,40, abaixo da faixa anterior de US$ 9,30 a US$ 9,50. A nova previsão baseia-se em um crescimento orgânico esperado de 2% a 4%, uma ligeira diminuição em relação à projeção anterior de 3% a 5%. A análise do InvestingPro revela que a Dover mantém pagamentos de dividendos por 55 anos consecutivos, demonstrando notável estabilidade financeira apesar das flutuações do mercado. Obtenha acesso a mais 7 dicas exclusivas do InvestingPro e métricas financeiras abrangentes com uma assinatura do InvestingPro.
A empresa está enfrentando US$ 215 milhões em custos anualizados devido a tarifas, com expectativas de que o impacto se torne mais significativo no segundo semestre do ano. O Vehicle Services Group dentro do segmento DEP deverá ser o mais afetado. A Dover planeja combater esses custos através de uma combinação de aumentos de preços, ajustes na estratégia de fornecimento, busca por participação de mercado e negociações de compartilhamento de custos com fornecedores.
Apesar desses desafios, o Goldman Sachs reduziu ligeiramente suas estimativas de LPA para a Dover para os anos fiscais de 2025, 2026 e 2027 em US$ 0,05 por ano. A instituição acredita que a orientação de crescimento ajustada é uma medida cautelosa, mas apropriada, dado o ambiente econômico incerto. A confiança contínua do Goldman Sachs na faixa de orientação da Dover reflete-se na reafirmação da recomendação de compra e no preço-alvo de US$ 199,00 para 12 meses.
Em outras notícias recentes, a Dover Corporation reportou seus resultados do primeiro trimestre de 2025, superando as expectativas dos analistas com um lucro por ação (LPA) ajustado de US$ 2,05, em comparação com os US$ 1,99 projetados. Apesar de uma pequena queda na receita, com receita real de US$ 1,87 bilhão versus os US$ 1,88 bilhão antecipados, o desempenho da empresa foi impulsionado por fortes resultados nos segmentos de energia limpa e resfriamento de data centers. A eficiência operacional da Dover levou a um aumento de 19% no LPA ajustado ano a ano e um aumento na margem EBITDA ajustada de 240 pontos base, atingindo 24%. A empresa manteve sua orientação de fluxo de caixa livre para o ano inteiro em 14-16% da receita, apesar de uma ligeira redução nas expectativas de crescimento de vendas orgânicas devido a incertezas tarifárias. Analistas da Vertical Research e do Bank of America questionaram sobre estratégias de mitigação de tarifas durante a teleconferência de resultados, com a administração da Dover enfatizando precificação proativa e negociações com fornecedores. O CEO Richard J. Tobin destacou a resiliência e o posicionamento estratégico da empresa, afirmando que a Dover está melhor preparada para lidar com desafios econômicos e está otimista quanto ao seu desempenho no 2º tri de 2025. Esses desenvolvimentos refletem o foco contínuo da Dover em investimentos estratégicos e eficiências operacionais em meio aos desafios contínuos do mercado.
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