Goldman Sachs reduz preço-alvo das ações da HP para US$ 26

Publicado 29.05.2025, 06:25
Goldman Sachs reduz preço-alvo das ações da HP para US$ 26

Na quinta-feira, o analista da Goldman Sachs, Michael Ng, ajustou o preço-alvo para a HP Inc (NYSE:HPQ) para US$ 26,00, abaixo do alvo anterior de US$ 33,00, mantendo a classificação Neutra para a ação. Esta revisão segue os resultados reportados pela HP para o segundo trimestre fiscal de 2025, que ficaram abaixo das expectativas. A empresa registrou um lucro por ação (LPA) de US$ 0,71, abaixo das estimativas da Goldman Sachs e do consenso de mercado de US$ 0,82 e US$ 0,80, respectivamente. De acordo com os dados do InvestingPro, a HP mantém uma pontuação BOA em saúde financeira e negocia a um índice P/L de 9,8x, com a ação atualmente parecendo subvalorizada com base na análise de Valor Justo.

O resultado abaixo do esperado foi principalmente atribuído a uma margem EBIT (lucro antes de juros e impostos) de Sistemas Pessoais menor que o esperado, de 4,5%, em comparação com a estimativa da Goldman Sachs de 5,7%. Esta deficiência deveu-se a custos de tarifas mais altos que o previsto, que tiveram um impacto adverso de US$ 0,12 no LPA do trimestre. Este valor foi significativamente maior que o impacto de aproximadamente US$ 0,04 previsto pela orientação da HP emitida em 27 de fevereiro, que havia considerado apenas tarifas de 10% sobre produtos da China.

Apesar dos desafios enfrentados no segmento de Sistemas Pessoais, a HP observou alguns desenvolvimentos positivos. A empresa experimentou um crescimento de 7% na receita de Sistemas Pessoais em relação ao ano anterior, o que estava alinhado com as expectativas e beneficiou-se de uma ligeira antecipação da demanda. Além disso, a HP ganhou participação de mercado em categorias mais lucrativas, resultando em uma melhoria nas margens EBIT sequenciais em sua divisão de Impressão para 19,5%, superando a faixa-alvo de 16-19%. Como um importante player na indústria de Hardware Tecnológico com receita de US$ 53,88 bilhões, a HP continua a recompensar os acionistas com um rendimento de dividendos de 4,26%. A análise do InvestingPro revela que a empresa mantém pagamentos de dividendos por 55 anos consecutivos, demonstrando forte compromisso com os retornos aos acionistas.

No entanto, a perspectiva da HP para o crescimento de unidades de PC da indústria no ano fiscal de 2025 foi moderada, agora esperando um crescimento percentual de baixo dígito único (LSD%) em vez do crescimento percentual de médio dígito único (MSD%) projetado anteriormente. Esta revisão deve-se ao aumento da incerteza macroeconômica. As margens mais baixas de Sistemas Pessoais foram parcialmente devido ao aumento dos custos de commodities e tarifas, embora a HP tenha feito esforços para reajustar os preços dos produtos e reduzir custos para compensar esses problemas.

A Goldman Sachs observou que a HP está otimista quanto à mitigação das tarifas atuais até o quarto trimestre fiscal, com a expectativa de não ter produtos da China vendidos nos EUA até junho, o que poderia melhorar sequencialmente as margens. No entanto, o analista destacou que o ambiente imprevisível de tarifas poderia continuar a pressionar as margens de Sistemas Pessoais e a demanda de PC de consumidores, representando um desafio para o objetivo da HP de alcançar um crescimento de remessas de PC acima da indústria para o ano fiscal de 2025, especialmente quando contrastado com a perspectiva da IDC de um aumento de 4,1% no crescimento de unidades de PC. O InvestingPro identifica forças adicionais, incluindo recompras agressivas de ações e forte rendimento de fluxo de caixa livre, com mais 8 ProTips exclusivas disponíveis para assinantes. Para insights mais profundos sobre a avaliação e perspectivas de crescimento da HP, acesse o Relatório de Pesquisa Pro abrangente, parte da análise disponível para mais de 1.400 principais ações dos EUA.

Em outras notícias recentes, a HP Inc. reportou seus resultados financeiros para o segundo trimestre de 2025, revelando um desempenho misto. O lucro por ação (LPA) da empresa ficou abaixo das expectativas dos analistas, chegando a US$ 0,71 em comparação com a previsão de US$ 0,79. No entanto, a receita superou as projeções, atingindo US$ 13,2 bilhões contra os US$ 13,07 bilhões esperados. Apesar da receita acima do esperado, as ações da HP experimentaram um declínio significativo nas negociações após o fechamento do mercado. A empresa está tomando medidas para mitigar os custos relacionados a tarifas, que impactaram sua margem operacional, diversificando seus locais de fabricação. A HP lançou um portfólio de PCs com IA, visando que uma parte significativa de seu negócio de PC venha deste segmento até o final do ano. Os analistas estão observando os investimentos estratégicos da HP em IA e diversificação de fabricação como potenciais impulsionadores para o crescimento a longo prazo. A empresa também projetou um LPA não-GAAP para o ano fiscal de 2025 entre US$ 3,00 e US$ 3,30, com expectativas de mitigar os custos de tarifas até o quarto trimestre.

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