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Na terça-feira, o analista John Colantuoni, da Jefferies, aumentou o preço-alvo das ações da MercadoLibre (NASDAQ:MELI) para $2.450, acima do alvo anterior de $2.250, mantendo a recomendação de Compra. O ajuste reflete uma perspectiva positiva sobre os lucros futuros da empresa, impulsionada por uma maior taxa de comércio e alavancagem operacional. Isso está alinhado com o sentimento geral dos analistas, conforme dados do InvestingPro mostram alvos variando de $1.840 a $3.000, com seis analistas revisando suas estimativas de lucros para cima recentemente.
A análise de Colantuoni sugere que as estimativas de lucros da MercadoLibre para os anos de 2025 a 2027 devem ter um aumento de 8-13%. Essa alta deve resultar da melhoria na eficiência operacional e do aumento na taxa de comércio, levando a um crescimento de 8-10,5% nas projeções de EBIT. Espera-se que a receita da empresa supere as previsões do consenso, com projeções 1,3%-6,8% superiores às de vários analistas no mesmo período. O otimismo parece bem fundamentado, dado o impressionante crescimento de receita de 37,53% da MercadoLibre nos últimos doze meses e margem bruta robusta de 52,67%.
O analista observou que, embora as margens possam oscilar devido a investimentos em iniciativas de crescimento, a tendência de aumento da alavancagem operacional deve melhorar a lucratividade subjacente da MercadoLibre. Apesar de manter uma postura ligeiramente mais conservadora sobre a progressão das margens, as estimativas de lucro por ação (EPS) para 2025 e 2026 estão próximas ao consenso, com uma expectativa cerca de 4% maior para 2027 e 2028.
O preço-alvo atualizado da Jefferies de $2.450 reflete a confiança na capacidade da MercadoLibre de continuar seu desempenho robusto e capitalizar suas forças operacionais. A recomendação de Compra da firma indica uma crença no potencial de crescimento das ações e um perfil de investimento favorável.
Em outras notícias recentes, a MercadoLibre reportou lucros impressionantes no quarto trimestre, superando significativamente as expectativas. A empresa alcançou um lucro antes de juros e impostos (EBIT) de $820 milhões, bem acima da estimativa do mercado de $615 milhões. Analistas da Cantor Fitzgerald e BTIG responderam a esses resultados elevando seus preços-alvo para $3.000 e $2.500, respectivamente. A Raymond James também aumentou seu alvo para $2.650, elogiando a melhoria na lucratividade do segmento fintech e redução nos desafios de fulfillment.
A MercadoLibre reportou um crescimento de 56% no Volume Total de Mercadorias (GMV) excluindo impactos cambiais, junto com um aumento de 27% nas unidades vendidas. O segmento fintech mostrou sinais promissores, com o desempenho de crédito permanecendo forte apesar do ambiente de taxas de juros mais restritivo. O analista Tobias Stingelin, do Citi, manteve a recomendação de Compra com alvo de $2.250, observando melhorias no portfólio de crédito da MercadoLibre e uma diminuição nas taxas de inadimplência.
A empresa também divulgou seus resultados financeiros para o quarto trimestre e ano completo de 2024, enfatizando a transparência com investidores. A Margem de Juros Líquida Após Perdas (NIMAL) da MercadoLibre melhorou para 27,6% no quarto trimestre, atribuída parcialmente a um período extra de pagamento. Apesar de algumas projeções de desaceleração no crescimento de cartões, os analistas permanecem otimistas sobre o posicionamento estratégico da MercadoLibre e potencial de expansão de margens.
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