KeyBanc vê projeto de lei como levemente negativo para ações da NEE, CMS e XEL

Publicado 13.05.2025, 09:04
KeyBanc vê projeto de lei como levemente negativo para ações da NEE, CMS e XEL

Investing.com — Na terça-feira, analistas da KeyBanc Capital Markets forneceram insights sobre os possíveis efeitos do recém-publicado projeto de lei de reconciliação orçamentária em vários setores da indústria energética. O projeto, divulgado pelo Comitê de Meios e Recursos da Câmara, propõe diversas emendas às disposições da Lei de Redução da Inflação (IRA), incluindo eliminações aceleradas do Crédito Fiscal de Investimento (ITC), Crédito Fiscal de Produção (PTC) e Crédito de Manufatura Avançada (AMC), além da eliminação da transferibilidade em dois anos.

Os analistas, Sophie Karp e Sangita Jain, observaram que, embora o projeto de lei seja amplamente negativo em comparação com a situação atual, ele está alinhado com as expectativas dos investidores, exceto pela eliminação acelerada do PTC nuclear, que consideram um fator negativo incremental. Eles preveem que grupos da indústria oferecerão feedback sobre as mudanças propostas, potencialmente levando a revisões do projeto.

Segundo os analistas, as implicações do projeto de lei são de levemente negativas a neutras para desenvolvedores de energia renovável como NextEra Energy (NYSE:NEE), CMS Energy (NYSE:CMS), Xcel Energy (NASDAQ:XEL) e WEC Energy Group (NYSE:WEC). Para empresas como Sunrun (NASDAQ:RUN), Enphase (NASDAQ:ENPH) e SolarEdge Technologies (NASDAQ:SEDG), o impacto é visto como positivo no curto prazo, mas negativo no longo prazo.

O projeto também apresenta uma perspectiva negativa para operadoras nucleares como Constellation Energy (NASDAQ:CEG), Public Service Enterprise Group (NYSE:PEG) e Duke Energy (NYSE:DUK). No entanto, é considerado positivo no curto prazo para ações de engenharia e construção (E&C) ligadas a renováveis, como Quanta Services (NYSE:PWR), MasTec (NYSE:MTZ), Primoris Services (NASDAQ:PRIM) e MYR Group (NASDAQ:MYRG), com o impacto de longo prazo dependendo de futuras renovações de créditos.

First Solar (NASDAQ:FSLR) é especificamente destacada como enfrentando um impacto negativo devido à proposta de aceleração de um ano na eliminação do AMC. A mudança poderia resultar em aproximadamente US$ 442 milhões em lucros perdidos para 2032, com um valor presente de US$ 258 milhões, ou US$ 2,41 por ação. Os analistas enfatizam que a expectativa de que o AMC seja estendido além de 2032 agora deve ser fortemente descontada. Além disso, observam que a capacidade doméstica atual da First Solar está totalmente utilizada, e embora o aumento antecipado da demanda pudesse ser atendido através da capacidade no Sudeste Asiático, isso dependeria de reduções nas tarifas internacionais. Para investidores que buscam insights mais profundos sobre o setor de E&C, InvestingPro oferece análises abrangentes de empresas como a Primoris, que manteve pagamentos de dividendos por 18 anos consecutivos e mostra forte momento com um retorno significativo na última semana. Acesse o Relatório de Pesquisa Pro completo para explorar mais de 10 ProTips adicionais e métricas financeiras detalhadas.

Em outras notícias recentes, a Primoris Services Corporation relatou um forte desempenho financeiro para o 1º tri de 2025, superando significativamente as expectativas de lucros. A empresa anunciou um lucro por ação (LPA) de US$ 0,98, ultrapassando os US$ 0,60 previstos, e gerou receita de US$ 1,65 bilhão, superando os US$ 1,49 bilhão antecipados. A Primoris atribuiu seu crescimento de receita aos avanços em projetos de energia renovável e infraestrutura, particularmente em construções de redes solares e de fibra. Apesar desse sucesso financeiro, as ações da empresa viram um pequeno declínio de 0,4% nas negociações após o expediente. A empresa também relatou fluxo de caixa recorde das operações e manteve uma forte posição de liquidez, com US$ 66,2 milhões em fluxo de caixa operacional. Analistas de empresas como CJS Securities e Jefferies expressaram confiança na capacidade da empresa de atingir sua orientação de LPA para o ano inteiro, que está definida entre US$ 3,7 e US$ 3,9, com orientação de LPA ajustado entre US$ 4,2 e US$ 4,4. A Primoris continua focada em suas iniciativas estratégicas em energia renovável e infraestrutura, posicionando-se para crescimento futuro. A empresa está otimista quanto à aceleração de reservas na segunda metade do ano, apesar de potenciais desafios de políticas comerciais e tarifas.

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