Ibovespa fecha em queda pressionado por Petrobras, mas sobe em semana marcada por resultados corporativos
Investing.com — Na segunda-feira, o analista Josh Beck, da Raymond James, rebaixou as ações da Amazon.com (NASDAQ:AMZN) de Compra Forte para classificação acima da média, reduzindo simultaneamente o preço-alvo para US$ 195,00 do valor anterior de US$ 275,00. Beck explicou o raciocínio por trás do rebaixamento, citando preocupações com pressões subestimadas sobre o lucro antes de juros e impostos (EBIT) para os anos de 2025-26. Essas preocupações surgem de uma combinação de fatores macroeconômicos, tarifas e demandas crescentes de investimento. As ações, atualmente negociadas a um índice P/L de 30,5x, registraram uma queda de 21,3% no acumulado do ano. De acordo com a análise do InvestingPro, a Amazon mantém uma pontuação "BOA" de saúde financeira geral, com marcas particularmente fortes em métricas de lucratividade.
A análise de Beck sugere que o mercado pode não estar considerando totalmente as potenciais pressões de EBIT que a Amazon poderá enfrentar. Apesar dos investimentos contínuos do gigante do e-commerce em cadeia de suprimentos, logística e inteligência artificial, o cenário econômico atual apresenta desafios. Beck destacou que, independentemente da permanência das tarifas, os esforços de diversificação da Amazon na cadeia de suprimentos e logística, particularmente com o volume bruto de mercadorias (GMV) da China e os provedores de serviços de entrega rural (DSP) dos EUA, devem criar um arrasto financeiro. A empresa mantém fundamentos sólidos com receita de US$ 638 bilhões e uma impressionante taxa de crescimento de receita de 11%. Os assinantes do InvestingPro podem acessar 8 dicas adicionais importantes sobre a posição financeira e perspectivas de crescimento da Amazon.
O rebaixamento reflete uma postura cautelosa sobre os retornos de investimento de curto prazo e a visibilidade da Amazon. Embora o analista permaneça otimista sobre os investimentos de longo prazo da Amazon e as perspectivas de IA, os riscos atuais para o EBIT e o progresso lento na monetização tornam difícil manter a recomendação de Compra Forte. Com base na análise de Valor Justo do InvestingPro, a Amazon atualmente parece ligeiramente subvalorizada, sugerindo potencial de valorização apesar dos desafios de curto prazo.
Beck também contrastou a posição da Amazon com outras empresas, observando uma preferência por ações como META, com seu claro ciclo de produtos de IA e riscos reconhecidos na China; UBER, que está vendo uma redução nos temores relacionados a veículos autônomos; e MELI, que opera na América Latina e possui fortes impulsionadores de utilização e lucro de coorte.
Em conclusão, embora a Raymond James reconheça a força dos investimentos de longo prazo da Amazon e o potencial de IA, a empresa prevê pressões financeiras de curto prazo que podem afetar os lucros da empresa e ajustou sua classificação e preço-alvo de acordo.
Em outras notícias recentes, a Amazon.com viu vários ajustes em seus preços-alvo de ações por grandes empresas financeiras. A BMO Capital Markets reduziu seu preço-alvo para a Amazon para US$ 235, mantendo uma classificação acima da média, citando mudanças nas condições de mercado e projeções para o desempenho da empresa. A Cantor Fitzgerald também cortou seu alvo para US$ 230 enquanto mantinha uma classificação acima da média, observando o impacto das tarifas como um fator disruptivo, mas destacando o potencial da Amazon para ganhar participação de mercado do varejo físico. A Citizens JMP ajustou seu alvo para US$ 240, mantendo uma classificação de Mercado acima da média, em meio aos planos da Amazon de implantar mais de 3.200 satélites como parte do Projeto Kuiper, que visa fornecer cobertura global de internet.
O projeto de satélite exige que a Amazon tenha pelo menos metade dos satélites em órbita até julho de 2026 para manter a autorização da FCC. Enquanto isso, a Amazon Web Services (AWS) experimentou uma interrupção de rede afetando as exchanges de criptomoedas Binance e KuCoin, ilustrando os riscos da infraestrutura de nuvem centralizada. Apesar desses desafios, analistas da BMO Capital e Cantor Fitzgerald permanecem otimistas sobre as perspectivas de longo prazo da Amazon, citando seus pontos fortes únicos e potenciais oportunidades de mercado. Os desenvolvimentos recentes sublinham o cenário complexo que a Amazon navega, equilibrando ambições tecnológicas com pressões regulatórias e de mercado.
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