Calendário Econômico: Guerra tarifária, Super Quarta, PIB dos EUA e payroll
Investing.com — Na quinta-feira, o RBC Capital Markets ajustou seu preço-alvo para as ações da Target Corporation (NYSE:TGT), reduzindo-o de US$ 112,00 para US$ 103,00, enquanto manteve a classificação Outperform para o papel. O ajuste segue os resultados do primeiro trimestre da Target, que não atenderam às expectativas já baixas, levando a empresa a cortar suas projeções para 2025. As ações do varejista sofreram uma queda significativa, caindo aproximadamente 31% no acumulado do ano. De acordo com dados do InvestingPro, a ação atualmente negocia a um atrativo índice P/L de 10,78, com preços-alvo dos analistas variando de US$ 80 a US$ 155.
A análise do RBC Capital sugere que o desempenho futuro das ações da Target depende das respostas dos consumidores à inflação generalizada no segundo semestre do ano, assumindo que as tarifas atuais permaneçam constantes. Considerando esses fatores, a firma adotou uma postura cautelosa em seu modelo de previsão, antecipando desafios competitivos e de margem a partir do terceiro trimestre. Apesar desses desafios, a análise do InvestingPro mostra que a Target mantém fundamentos sólidos com uma saudável margem de lucro bruto de 28,2% e aumentou consistentemente seus dividendos por 54 anos consecutivos, oferecendo atualmente um rendimento substancial de 4,82%.
As estimativas revisadas para as vendas comparáveis da Target agora indicam uma queda de 2,8% para 2025 e um aumento de 2,0% para 2026, uma mudança em relação à previsão anterior de queda de 0,2% e aumento de 1,5%, respectivamente. As projeções de lucro por ação (LPA) ajustado também foram modificadas, com o RBC Capital agora esperando US$ 6,68 para 2025 e US$ 7,34 para 2026, abaixo das estimativas anteriores de US$ 8,33 e US$ 8,63.
O novo preço-alvo de US$ 103,00 é baseado em aproximadamente 14 vezes a estimativa revisada do LPA ajustado de 2026 de US$ 7,34. Apesar da redução do preço-alvo e da previsão de lucros, a classificação Outperform da firma indica uma perspectiva positiva para as ações da Target no longo prazo.
Em outras notícias recentes, a Target Corporation relatou um primeiro trimestre desafiador, com o lucro por ação caindo para US$ 1,30 de US$ 2,03 no ano anterior e um declínio de 3,8% nas vendas comparáveis. A empresa ajustou sua orientação de lucro por ação para o ano inteiro para uma faixa de US$ 7,00 a US$ 9,00, refletindo incertezas econômicas significativas e pressões competitivas. Analistas reagiram a esses desenvolvimentos com perspectivas variadas. O KeyBanc manteve a classificação Sector Weight, enquanto o Bernstein reduziu seu preço-alvo para US$ 80, mantendo a classificação Underperform, citando preocupações com margens de comércio eletrônico e preços competitivos. O JPMorgan elevou seu preço-alvo para US$ 109, mantendo a classificação Neutral, e observou os esforços da Target para estabilizar seu inventário e margens. O DA Davidson reduziu seu preço-alvo para US$ 125, mas manteve a classificação Buy, sugerindo que a empresa pode ter passado por seu período mais desafiador. A CFRA reduziu ligeiramente seu preço-alvo para US$ 99, mantendo a classificação Hold, e destacou riscos relacionados às tendências de vendas e níveis de estoque. Esses desenvolvimentos apontam para uma perspectiva analítica cautelosa, porém variada, sobre o desempenho da Target em meio a um cenário varejista competitivo.
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