Ibovespa fecha em queda pressionado por Petrobras, mas sobe em semana marcada por resultados corporativos
Na quarta-feira, analistas da Stifel revisaram suas perspectivas para as ações da Ameresco (NYSE:AMRC), reduzindo significativamente o preço-alvo para $18,00 do valor anterior de $34,00, mantendo ainda a recomendação de compra. O ajuste segue a queda de 35,6% nas ações da Ameresco na sexta-feira, em forte contraste com o ganho de 1,6% do S&P 500 no mesmo dia.
A queda nas ações da Ameresco foi desencadeada pelo EBITDA ajustado do quarto trimestre de 2024 da empresa que, excluindo um ganho de $38 milhões, totalizou aproximadamente $49,2 milhões. Este número ficou abaixo da projeção da Stifel de $76,3 milhões, principalmente devido às margens mais fracas que o esperado no segmento de Projetos. Além disso, a projeção da empresa para o EBITDA ajustado em 2025 ficou 9% abaixo da previsão inicial da Stifel no ponto médio. A empresa opera com uma dívida significativa, apresentando um índice de dívida/patrimônio de 2,23, embora seu índice de liquidez corrente de 1,46 indique liquidez adequada para cumprir obrigações de curto prazo.
A análise da Stifel indica que a orientação reduzida considera riscos potenciais associados ao negócio de Projetos. A firma destacou que projetos federais podem sofrer alterações dependendo de como a nova administração escolher alocar recursos. Apesar desses desafios, a Stifel observou fatores positivos que podem impulsionar o desempenho da Ameresco no próximo ano. Perspectivas de crescimento na Europa, a contribuição anual dos Ativos de Energia implantados em 2024 e a implantação prevista de 100-120 MWe de Ativos de Energia devem impulsionar o crescimento em 2025 e aumentar o fluxo recorrente de EBITDA da empresa.
Em seus comentários, os analistas da Stifel afirmaram: "Estamos mantendo nossa recomendação de Compra e reduzindo nosso preço-alvo para $18 de $34 para refletir estimativas mais baixas e a perspectiva incerta de curto prazo". Este preço-alvo revisado reflete uma postura mais cautelosa devido às incertezas atuais, ainda que a Stifel continue vendo a Ameresco como uma opção viável de investimento.
Em outras notícias recentes, a Ameresco reportou seus resultados do quarto trimestre de 2024, superando as expectativas dos analistas com um LPA de $0,88 contra os $0,78 projetados. A empresa alcançou uma receita de $533 milhões, ligeiramente acima dos $523,61 milhões antecipados, marcando um aumento de 21% ano a ano. Apesar desses resultados positivos, o UBS rebaixou as ações da Ameresco de Compra para Venda, com uma redução significativa no preço-alvo de $37,00 para $8,00, citando riscos potenciais para a orientação do EBITDA ajustado da empresa para 2025. O analista do UBS William Grippin destacou preocupações com projetos federais, que constituem 20-30% da receita da Ameresco, como um fator que influenciou o rebaixamento.
Por outro lado, a Craig-Hallum ajustou seu preço-alvo para a Ameresco para $34 de $40, mantendo a recomendação de Compra. A firma apontou que a orientação da Ameresco para 2025 ficou abaixo das expectativas do mercado como razão para o ajuste. Apesar disso, a carteira de Projetos contratados da Ameresco quase dobrou nos últimos dois anos, atingindo $2,5 bilhões, com visibilidade geral de receita em um recorde de $9,5 bilhões. A análise da Craig-Hallum sugere confiança nas perspectivas de longo prazo da Ameresco, enfatizando a substancial visibilidade da empresa em contratos plurianuais.
A receita anual da Ameresco aumentou 29%, refletindo um desempenho operacional robusto e expansão estratégica de projetos. A empresa estabeleceu uma orientação de receita de $1,9 bilhão para 2025, com planos de colocar 100-120 megawatts de ativos de energia em serviço. Esses desenvolvimentos indicam desafios e oportunidades contínuos para a Ameresco enquanto navega pelo cenário em evolução de contratação federal e energia limpa.
Essa notícia foi traduzida com a ajuda de inteligência artificial. Para mais informação, veja nossos Termos de Uso.