Calendário Econômico: Livro Bege do Fed, guerra comercial, dado de atividade no BR
Na sexta-feira, analistas do TD Cowen reiteraram a recomendação de compra para a Oracle Corporation (NYSE:ORCL) mantendo o preço-alvo em $210,00. O endosso segue os robustos resultados do terceiro trimestre da Oracle, que indicam uma potencial aceleração significativa do crescimento nos próximos trimestres. Atualmente negociada a $150,18, as ações da Oracle apresentam um índice P/L de 34,2x, refletindo altas expectativas de crescimento. Segundo os analistas, a Oracle estabeleceu uma posição de liderança no treinamento de IA e, conforme sua capacidade se expande, eles preveem que as taxas de crescimento dobrem no próximo ano. Dados do InvestingPro mostram a Oracle como player proeminente no setor de software, com alvos dos analistas variando de $130 a $246.
Os analistas destacaram que os pedidos e pipelines da Oracle estão aumentando em um ritmo mais acelerado que as receitas. Essa tendência é evidenciada na orientação atualizada da Oracle, que projeta aceleração do crescimento total de aproximadamente 9% no ano fiscal de 2025 para cerca de 15% em 2026 e aproximadamente 20% em 2027. Segundo o InvestingPro, o crescimento atual da receita da Oracle é de 6,23% nos últimos doze meses, com a empresa gerando $55,78 bilhões em receita. As Obrigações de Desempenho Remanescentes (RPO) dos anos dois e três da empresa, conforme divulgado em seus arquivos 10Q, aumentaram de aproximadamente 9% em moeda constante no segundo trimestre do ano fiscal 2024 para cerca de 87% em moeda constante no terceiro trimestre do ano fiscal 2025, agora avaliadas em aproximadamente $52 bilhões.
A maior parte desse crescimento do RPO é atribuída à IA, e os analistas esperam que, conforme os data centers se tornem operacionais, liberem um influxo substancial de receitas na demonstração de resultados da Oracle. Além disso, o backlog e as novas metas de médio prazo da Oracle ainda não consideram o Stargate, que o TD Cowen acredita que servirá como outro catalisador futuro. Os analistas veem a Oracle bem posicionada para se beneficiar de investimentos de entidades líderes em modelos fundamentais como OpenAI, META e outros.
Com o crescimento previsto para aumentar significativamente nos próximos 12 meses e além, o TD Cowen prevê uma trajetória clara para as avaliações da Oracle se reavaliarem em comparação com seu atual múltiplo preço/lucro de aproximadamente 20x para o ano calendário 2026. A forte posição da Oracle em IA e a esperada operacionalização de seus data centers devem ser os principais impulsionadores desse crescimento e reavaliação. A análise do InvestingPro indica que a Oracle mantém uma pontuação "BOA" em saúde financeira geral, embora as ações pareçam sobrevalorizadas nos níveis atuais.
Em outras notícias recentes, a Oracle reportou um desempenho misto para seu terceiro trimestre fiscal, ficando abaixo das expectativas de receita, mas atingindo as previsões de lucro por ação ajustado. A queda na receita foi principalmente atribuída ao crescimento mais lento que o previsto na Oracle Cloud Infrastructure (OCI) e desafios no segmento de Software as a Service (SaaS). Apesar desses contratempos, as Obrigações de Desempenho Remanescentes (RPO) da Oracle mostraram crescimento robusto, aumentando 63% ano a ano em moeda constante, indicando forte potencial de receita futura.
A administração da Oracle expressou confiança em superar as atuais restrições de fornecimento e elevou sua orientação de receita para o ano fiscal de 2027 para exceder 20%, impulsionada pelo crescimento em OCI e integração de inteligência artificial. A empresa também aumentou seu dividendo em 25%, refletindo confiança em suas capacidades de geração de caixa. Além disso, a Oracle emergiu como player-chave em um potencial acordo para auxiliar na operação do TikTok, como parte de uma iniciativa multibilionária com a ByteDance conhecida como Project Texas.
No geral, a trajetória de crescimento futuro da Oracle parece promissora, com analistas observando o potencial de crescimento acelerado no setor de nuvem, apesar dos recentes desafios de receita e ajustes nos preços-alvo.
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