Boom das criptos: quais ações do setor podem surpreender na alta?
Na segunda-feira, analistas do UBS elevaram o preço-alvo das ações da MercadoLibre (NASDAQ:MELI) para US$ 3.000, de US$ 2.500 anteriormente, mantendo a recomendação de Compra. O ajuste segue uma atualização das estimativas de lucros após os resultados do primeiro trimestre de 2025 da empresa, que mostraram forte desempenho tanto no setor de e-commerce quanto no de fintech, particularmente na Argentina. De acordo com dados do InvestingPro, a receita da empresa cresceu impressionantes 37,7% nos últimos doze meses, com 4 analistas revisando recentemente suas estimativas de lucros para cima.
Os analistas destacaram que a MercadoLibre continua se beneficiando de condições macroeconômicas favoráveis na Argentina, que devem ajudar a mitigar algumas pressões de margem decorrentes de investimentos contínuos. O braço fintech da empresa, o Mercado Pago, recentemente solicitou uma licença bancária na Argentina, uma medida que pode fortalecer sua posição no mercado de tecnologia financeira da região. Dados do InvestingPro revelam que a empresa mantém fortes margens de lucro bruto de 52,2% e possui mais caixa do que dívida em seu balanço, apoiando suas iniciativas de expansão.
O preço-alvo revisado do UBS para os próximos 12 meses sugere um potencial de valorização de aproximadamente 20% para a MercadoLibre. A ação está atualmente sendo negociada a um índice preço/lucro de 51 vezes os lucros estimados para 2025, e 38 vezes para 2026, em comparação com pares selecionados que negociam a 37 vezes e 30 vezes, respectivamente.
As iniciativas estratégicas da MercadoLibre e as condições de mercado na Argentina são vistas como fatores-chave para seu crescimento previsto. Espera-se que os investimentos contínuos da empresa em suas plataformas aumentem sua presença no mercado, apesar das potenciais pressões nas margens.
Em outras notícias recentes, a MercadoLibre reportou forte desempenho financeiro, com ganhos significativos em receita e lucratividade em todos os seus segmentos. Analistas da Cantor Fitzgerald, Benchmark e BTIG elevaram seus preços-alvo para a empresa, citando resultados trimestrais impressionantes. A Cantor Fitzgerald observou que as receitas e os números de EBIT da MercadoLibre superaram as expectativas de Wall Street em 8% e 20%, respectivamente. Além disso, o Volume Bruto de Mercadorias (GMV) e o Volume Total de Pagamentos (TPV) da MercadoLibre mostraram crescimento robusto, particularmente na Argentina e no Brasil.
A BTIG destacou o setor fintech da empresa, onde o Mercado Crédito apresentou crescimento substancial, contribuindo para um preço-alvo revisado de US$ 2.750. Isso foi apoiado por um aumento de 52% ano a ano nos itens vendidos na Argentina e um crescimento de 119% na receita de fintech. Enquanto isso, a Benchmark elevou seu preço-alvo para US$ 2.875, enfatizando o forte desempenho na Argentina e a expansão da carteira de crédito.
A JPMorgan também ajustou seu preço-alvo para US$ 2.600, mantendo uma classificação Neutra, ao mesmo tempo em que reconheceu o forte trimestre da MercadoLibre e os movimentos estratégicos em resposta à concorrência. Em notícias de liderança, a MercadoLibre anunciou uma transição com Ariel Szarfsztejn definido para se tornar CEO em 2026. Esses desenvolvimentos refletem um período de crescimento estratégico e mudanças de liderança para a MercadoLibre.
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