Em um desenvolvimento significativo, o inspetor-chefe nuclear da Ucrânia, Oleh Korikov, anunciou que a Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) ampliará sua supervisão para incluir subestações elétricas ucranianas críticas para a segurança das usinas nucleares do país. Esta medida surge em resposta ao risco elevado representado pelos ataques de mísseis e drones russos a essas instalações, que são vitais para a operação estável do setor de energia nuclear.A Ucrânia, que depende fortemente da energia nuclear para mais da metade de suas necessidades de eletricidade, tem visto sua infraestrutura energética sofrer com ataques intensificados nos últimos meses.A missão ucraniana junto à AIEA revelou que um ataque no final de agosto levou à desconexão de várias unidades de energia nuclear, destacando a vulnerabilidade do setor de energia nuclear a tais incidentes. O ataque de 26 de agosto resultou na desconexão de três unidades de energia na usina nuclear de Rivne e uma unidade na usina nuclear do Sul da Ucrânia.O papel ampliado da AIEA agora incluirá o monitoramento das subestações essenciais para a segurança das usinas nucleares. Korikov expressou esperança de que a presença de inspetores internacionais ajudará a dissuadir ataques a essas subestações críticas.Rafael Grossi, Diretor Geral da AIEA, está atualmente na Ucrânia e visitou a usina nuclear de Zaporizhzhia, que foi capturada pelas forças russas logo após o início da invasão em fevereiro de 2022. Tanto Moscou quanto Kiev acusaram-se mutuamente de arriscar um acidente nuclear ao atacar a usina.A empresa de energia ucraniana Energoatom informou esta semana que a capacidade de uma unidade da usina nuclear do Sul da Ucrânia foi reduzida devido a danos no sistema de transmissão de eletricidade do país, Ukrenergo, causados por ataques russos.Moscou negou ter como alvo civis, afirmando que danificar o sistema energético da Ucrânia é um objetivo militar legítimo. No entanto, os ataques resultaram na perda de cerca de metade da capacidade de geração da Ucrânia, com o país agora dependendo principalmente da energia nuclear.A Reuters contribuiu para este artigo.
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