Investing.com – Os preços do cobre atingiram uma baixa de mais de cinco anos hoje, uma vez que as crescentes preocupações com a diminuição da demanda global combinada com um dólar norte-americano mais forte diminuíram o apelo pelo metal vermelho.
Na Bolsa Mercantil de Nova York (Nymex), os futuros de cobre com vencimento em março atingiram uma baixa da sessão de US$ 2,700 por libra, um nível não visto desde outubro de 2009, antes de serem negociados a US$ 2,717 durante as negociações norte-americanas da manhã, caindo 3,8 centavos, ou 1,37%.
Na sexta-feira, o cobre perdeu 1,5 centavos, ou 0,54%, sendo negociado em US$ 2,754, após dados terem mostrado que a inflação de preços ao produtor chinês de dezembro atingiu o nível mais baixo em dois anos, evidenciando as preocupações com uma diminuição da procura.
A nação asiática é a maior consumidora mundial de cobre, respondendo por quase 40% do consumo mundial no ano passado.
Espera-se que os futuros de petróleo encontrem apoio no nível de US$ 2,690 e resistência em US$ 2,776, a alta de 9 de janeiro.
O índice do dólar, que avalia o dólar norte-americano em comparação com a cesta das seis principais moedas, pairou perto de uma alta de 12 anos, impulsionado pela perspectiva política divergente entre o Banco Central dos EUA (Fed) e os bancos centrais da Europa e Japão.
O euro permaneceu sob pressão em meio a expectativas de que o Banco Central Europeu (BCE) vai aderir completamente a flexibilização quantitativa (QE), em sua próxima reunião em 22 de janeiro.
Um dólar mais forte reduz a demanda por matérias-primas como um investimento alternativo e torna as commodities negociadas em dólar mais caras para os detentores de outras moedas.
Na divisão Comex, o ouro com vencimento em dezembro subiu 7,70%, ou US$ 0,63, para US$ $1.223,80 por onça-troy, ao passo que os futuros de prata com vencimento em março avançaram 11,4 centavos, ou 0,69%, para US$ 16,53 por onça.
Ouro permaneceu apoiado após o mais recente relatório de emprego dos EUA, divulgado na sexta-feira, ter mostrado uma queda inesperada nos salários por hora, o que sugere que o Banco Central dos EUA (Fed) pode manter as taxas inalteradas por mais tempo.
O Departamento de Trabalho informou que a economia gerou 252.000 vagas de emprego em dezembro, mais do que a projeção de 240.000 dos economistas. A taxa de desemprego caiu para 5,6%, uma baixa de seis anos e meio.
Mas a média salarial caiu 0,2% no mês passado e subiu somente 1,7% em comparação com o ano anterior.
Enquanto isso, os preços do petróleo atingiram o nível mais baixo desde o trimestre de março a julho de 2009, após o Goldman Sachs ter reduzido sua projeção de preços de 2015, citando o aumento das reservas globais.
Os preços do petróleo Brent negociados em Londres caíram US$ 1,77, ou 3,46%, ficando em US$ 49,53 por barril, ao passo que o petróleo Nymex caiu US$ 1,80, ou 3,73%, atingindo US$ 46,56.