Investing.com - Pelo quarto dia consecutivo, os contratos futuros do minério de ferro encerram o dia em queda, perdendo 0,48% nesta quarta-feira, a 517,5 iuanes por tonelada, nos papéis com entrega em maio e negociados na bolsa de Dalian. A última vez que a commodity esteve neste patamar foi no início de fevereiro.
No caso dos contratos de vergalhão de aço, a queda no preço na jornada foi de 64 iuanes por tonelada, chegando assim ao final do dia a 3.890 iuanes por tonelada nos ativos com entrega prevista para maio. O segundo contrato mais líquido, o de outubro, recuou 24 iuanes para 3.806 iuanes por tonelada.
Os mercados acionários da China reverteram os ganhos iniciais e fecharam em queda nesta quarta-feira, uma vez que as preocupações acerca de uma guerra comercial foram retomadas em meio à renúncia de Gary Cohn, defensor do livre comércio na Casa Branca.
Cohn, principal assessor econômico da Casa Branca e visto como uma das bases contra as forças protecionistas dentro da administração do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou sua saída na terça-feira.
A decisão ocorreu após ele perder a disputa contra os planos de Trump de adotar fortes tarifas de importação sobre o aço e o alumínio.
"No momento, os investidores devem ficar cautelosos com o impacto das declarações (protecionistas) sobre tarifas de Trump", escreveu em nota a Guosen Securities.
O índice CSI300, que reúne as maiores companhias listadas em Xangai e Shenzhen, recuou 0,75 por cento, enquanto o índice de Xangai teve queda de 0,55 por cento.
O subíndice do setor financeiro recuou 0,41 por cento, o de consumo caiu 1,35 por cento, o imobiliário perdeu 1,59 por cento e o de saúde recuou 0,83 por cento. O índice que acompanha as empresas de matérias-primas caiu 1,1 por cento.
No restante da região a renúncia de Cohn também pesou, ao alimentar os temores de que Trump vai avançar com as tarifas protecionistas e arriscar uma guerra comercial.