Na matéria enviada anteriormente, a informação sobre o compromisso de alcançar uma cadeia de abastecimento net zero em 2050 é do grupo Charoen Pokphand Foods Public Company Limited (CPF), e não da Bunge (NYSE:BG). Segue o texto corrigido:
A Bunge anunciou nesta sexta-feira, 27, acordo de colaboração com a Bangkok Produce Merchandising Public Company Limited (BKP), empresa subsidiária da Charoen Pokphand Foods Public Company Limited (CPF), para o desenvolvimento de uma solução blockchain para a rastreabilidade de soja e produtos livres de desmatamento.
O acordo envolve grãos originados pela Bunge no Brasil com destino a países na Ásia, onde a CPF e a BKP produzem e comercializam rações e alimentos. A parceria permitirá que as empresas realizem estudos de viabilidade técnica, comercial e operacional para a construção de uma cadeia de suprimentos sustentável e digitalmente integrada.
Segundo o CEO da Bangkok Produce Merchandising PCL (BKP), Paisarn Kruawongvanich, a tecnologia blockchain melhorará a transparência da rastreabilidade da cadeia para garantir a qualidade e segurança do produto para seus clientes.
O acordo com parceiros comerciais globais está alinhado com o compromisso da Charoen Pokphand Foods Public Company Limited (CPF) de alcançar uma cadeia de abastecimento net zero em 2050.
Para a Bunge, o acordo tem o objetivo de transferir dados de rastreabilidade dos grãos, envolvendo informações desde o campo até o destino ao cliente final. "Acreditamos que, junto com nossos clientes, construiremos cadeias de suprimentos sustentáveis e com uma camada adicional de confiabilidade garantida pelo blockchain", afirmou o vice-presidente de Agronegócio da Bunge para a América do Sul, Rossano de Angelis Jr.
Hoje, o monitoramento realizado pela Bunge cobre mais de 16 mil fazendas e cerca de 20 milhões de hectares na América do Sul, de acordo com a empresa, e conta com tecnologia de satélite capaz de identificar mudanças no uso do solo e plantio de soja em cada propriedade monitorada.
Atualmente, a Bunge monitora toda a sua rede de fornecimento direto em áreas sujeitas a desmatamento e caminha para cobrir totalmente a rede indireta em 2025. Segundo a empresa, mais de 97% do volume de soja adquirido é livre de desmatamento, o que aproxima a empresa de sua meta de desmatamento zero em 2025.