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Exportação de carne bovina do Brasil fecha semestre em queda; Abiec vê entrave logístico

Publicado 06.07.2021, 17:42
Atualizado 06.07.2021, 17:46
© Reuters. Trabalhador separando carne na JBS SA em Santana de Parnaiba, Brasil.
19/12/2017 
REUTERS/Paulo Whitaker

Por Nayara Figueiredo

SÃO PAULO (Reuters) - As exportações de carne bovina do Brasil, considerando o produto in natura e processado, encerraram o primeiro semestre de 2021 com queda de 3,2%, a 880 mil toneladas, apontou nesta terça-feira a Associação Brasileira de Frigoríficos (Abrafrigo), em meio a uma acomodação das compras da China e gargalos logísticos.

Segundo a entidade, os chineses --principais compradores da proteína do Brasil-- adquiriram 519 mil toneladas no semestre, ante 518.925 toneladas no acumulado de janeiro a junho do ano passado.

Já a Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carnes (Abiec) também apontou baixa no volume de embarques do semestre, de 3,7%, mas ainda classificou o período como positivo devido ao avanço de 4,2% no faturamento com as vendas externas, para 4,08 bilhões de dólares. A Abrafrigo viu aumento de 4,4% na receita de janeiro a junho.

"Não preocupa para o setor (recuo nas exportações para China). A gente tem uma grande dificuldade hoje, ainda estamos com problemas em relação a parte de contêineres", disse à Reuters o presidente da Abiec, Antônio Jorge Camardelli.

Ele afirmou que a pandemia da Covid-19 segue afetando a logística para as exportações pois além da falta de contêineres disponíveis também há menor número de pessoas trabalhando nos portos, o que torna os processos mais morosos.

"A gente continua muito otimista e na expectativa de que, o quanto antes a situação mundial se regularize, a gente volta a ter maiores oportunidades", acrescentou o executivo.

Ainda sobre a China, ele avalia que não há sinais de problema nas relações com o país que venham a motivar algum arrefecimento nas compras, mas ponderou sobre o aumento na concorrência com os Estados Unidos, fruto do acordo comercial entre os governos de Pequim e Washington.

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"Estados Unidos têm um acordo bem elaborado comercial, têm direito do pré-listing", disse ele sobre um processo que facilita a habilitação de unidades frigoríficas.

Dados do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA, na sigla em inglês) divulgados nesta terça-feira indicam que os embarques de carne bovina dos americanos para os chineses dispararam no acumulado de janeiro a maio, para 182,5 mil toneladas, ante 14,5 mil no mesmo período de 2020.

"O meu benefício é acessar esse mercado de uma maneira triangular... Eu estou me beneficiando", acrescentou Camardelli, ressaltando o avanço dos embarques de carne do Brasil para os EUA.

Entre os 20 principais compradores da carne bovina brasileira in natura e processada, os Estados Unidos ocuparam a segunda posição no semestre, mostraram dados da Abrafrigo, mais que dobrando suas aquisições de 20.108 toneladas em 2020 para 42.482 toneladas neste ano.

Somente no mês de junho, as exportações totais da proteína do Brasil somaram 165.644 toneladas, com receita de 837 milhões de dólares, queda de 6% em volume e aumento de 13% em faturamento ante igual período do ano passado, informou a Abrafrigo.

 

(Por Nayara Figueiredo)

Últimos comentários

"acomodação das compras da China" a verdade que não falaram ainda, é que o plantel suíno da China já se normalizou desde quando ocorreu peste suína e o número de suínos vivos na China está aumentando cada vez mais rápido... com isso a China vai reduzir a quantidade de carne bovina que compra do Brasil... é por isso que recentemente vimos a China comprando recordes de toneladas de soja barata do Brasil, para servir de ração ao seu plantel suíno
Interessante!
Não é bem assim...Os suínos da chinas estão com um custo de produção alto, dado a alguns grãos estarem encarecendo e eles exportando mais do que previstos.já tem produtores suínos chineses já dizendo que não está compensando muito a cultura.Pesquisem!
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