Exportação de carne de frango do Brasil cai 25% até 2ª semana de junho, aponta Secex

Publicado 16.06.2025, 16:54
Atualizado 16.06.2025, 16:55
© Reuters. Galinheiro em fazenda de criação de aves privada no Rio de Janeiro. REUTERS/Ricardo Moraes

Por Roberto Samora

SÃO PAULO (Reuters) - A exportação de carne de frango in natura do Brasil teve uma queda de cerca de 25% em volume pela média diária nas duas primeiras semanas de junho, na comparação com o dado do mesmo mês do ano passado, de acordo com números da Secretaria de Comércio Exterior (Secex), publicados nesta segunda-feira.

A queda é superior à registrada para todos os produtos de carne de frango, incluindo industrializados, apurada em maio, mês que foi parcialmente impactado pelo primeiro foco de gripe aviária em granja comercial no Brasil.

O caso da doença altamente patogênica, divulgado no dia 16 de maio, gerou uma série de embargos de países importadores desde então.

Importadores relevantes, como a China, União Europeia, ainda mantêm as importações suspensas de todo o país.

Na última semana, o México reduziu o embargo, antes para todo o Brasil, para o Estado do Rio Grande do Sul, onde foi detectada a doença.

O governo e o setor privado contam com a intensificação desse movimento, se novos casos não forem registrados.

Emirados Árabes Unidos e Japão, grandes importadores, estão restringindo a carne apenas ao município de Montenegro, onde está situada a granja que teve o problema.

Em maio, a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) registrou queda de 12,9% nos embarques de carne de frango do Brasil, mas viu uma queda menor do que a registrada em outros países afetados pelo problema, já que a indústria conseguiu redirecionar cargas para Estados não embargados.

Segundo a Secex, os preços do frango in natura exportado pelo Brasil em junho tiveram alta de 0,7% ante o mesmo mês do ano passado, para US$1.798,50/tonelada.

OUTROS PRODUTOS

A exportação de soja do Brasil está praticamente estável em relação a junho do ano passado, com uma média diária de 698 mil toneladas de embarques.

Já a exportação de milho recuou 84% pela média diária, para 6,7 mil toneladas, segundo dados da Secex.

Os volumes de café, por sua vez, apresentam queda de 25% nas duas primeiras semanas do mês, para cerca de 7,6 mil toneladas por dia.

Já a exportação de açúcar registrou recuo cd 4,2%, para cerca de 153 mil toneladas/dia.

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