Investing.com – Os preços do ouro apresentaram queda hoje, após o relatório de NFP (non-farm payrools) de sexta-feira ter pouco contribuído para alterar as expectativas de que o Banco Central dos EUA (Fed) aumente as taxas de juros antes dos principais bancos mundiais.
Na divisão Comex da Bolsa Mercantil de Nova York (Nymex), os futuros do ouro, com vencimento em dezembro, foram negociados a US$ 1.163,90 por onça-troy nas negociações norte-americanas da manhã, caindo US$ 5,90, ou 0,50%.
Na sexta-feira, os preços caíram para US$ 1.130,40 por onça, um nível não visto desde abril de 2010, antes de se recuperarem e serem negociado em US$ 1.169,80, subindo 2,38%, ou US$ 27,20.
Espera-se que os futuros encontrem apoio em US$ 1.130,45, a baixa de 7 de novembro, e resistência em US$ 1.202,40, a alta de 31 de outubro.
Na sexta-feira, o Ministério do Trabalho informou que a economia norte-americana gerou 214.000 empregos em outubro, longe das expectativas de 231.000.
No entanto, os números de setembro foram revistos para cima para 256.000, a partir de uma quantidade relatada anteriormente de 248.000, sendo a quantidade de agosto também revista para cima para 203.000 de 180.000, apontando para a força subjacente no mercado de trabalho.
A taxa de desemprego nos EUA caiu para 5,8%, uma baixa de seis anos, de 5,9% em setembro, sugerindo que a economia permanece em um caminho de recuperação.
Recentemente, o Banco Central dos EUA (Fed) encerrou seu programa de compra de títulos mensal e deverá aumentar os juros em algum momento em 2015, embora o prazo de quando os custos de empréstimos básicos poderão subir permanece incerto graças aos dados variáveis oriundos dos EUA.
As expectativas de uma taxa de empréstimo maior no futuro é algo considerado pessimista para o ouro, uma vez que o metal precioso se esforça para competir com ativos de alto rendimento, quando as taxas de juros estão em ascensão.
Também na Comex, os futuros da prata com vencimento em dezembro caíram 10,4 centavos, ou 0,66%, para US$ 15,61 por onça-troy. Os preços caíram para US$ 15,04 por onça na sexta-feira, o nível mais fraco desde fevereiro de 2010.
Nas negociações de metais, o cobre com vencimento em dezembro caiu 0,9 centavos, ou 0,3%, para US$ 3,029 por libra.
Dados comerciais oficiais divulgado durante o fim de semana mostraram que as importações de cobre da China subiram 2,6% em outubro, para 400.000 toneladas, a segunda alta consecutiva mensal e o nível mais alto desde abril.
O superávit comercial da nação asiática aumentou para US$ 45,4 bilhões no mês passado, de um superávit de US$ 31,0 bilhões em setembro, em comparação com as estimativas de um superávit de US$ 42,0 bilhões.
Em outubro, as exportações chinesas cresceram 11,6% em relação ao ano passado, superando as expectativas de uma alta de 10,6%, ao passo que as importações subiram 4,6% em comparação com projeções de um ganho de 5,5%.
Os dados comerciais foram divulgados antes de um relatório do governo de hoje ter mostrado que a inflação chinesa para outubro permaneceu perto de uma baixa quase cinco anos de 1,6%, inalterada desde de Setembro e em consonância com as expectativas.
O índice de preços ao produtor caiu para 2,2% em outubro, um valor mais alto do que o esperado, em comparação com o ano anterior.
A China é o maior consumidor mundial de cobre, respondendo por quase 40% do consumo mundial no ano passado.