Boom das criptos: quais ações do setor podem surpreender na alta?
SÃO PAULO (Reuters) - A segunda safra de milho de Mato Grosso em 2024/25 foi estimada nesta segunda-feira em 50,4 milhões de toneladas, alta de 3,05% ante a previsão do mês anterior, de acordo com atualização mensal do Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea).
A nova projeção para o maior produtor agrícola do Brasil indica um aumento de 6,79% na comparação com o ciclo passado, segundo o instituto ligado aos produtores.
A produção prevista é tão grande quanto à da Argentina, tradicionalmente o terceiro exportador global de milho.
Apesar do aumento, a estimativa ainda não indica um recorde, este sim registrado na temporada 2022/23, quando a área plantada foi superior à da safra atual.
De acordo com o Imea, a área para a temporada 2024/25 ficou estimada em 7,13 milhões de hectares, incremento de 0,25% ante a última divulgação e 4,85% maior que o ciclo passado.
Produtores do Estado começaram a colheita do milho ao final de maio.
O Imea também elevou a produtividade em 2,79% ante a estimativa de maio, ficando em 117,74 sacas/hectare.
"Essa alta foi pautada principalmente pelas boas condições das lavouras até o final de maio, devido às chuvas que permaneceram ao longo do mês, beneficiando as áreas semeadas fora da janela considerada ideal no Estado", afirmou.
O Imea destacou que produtividade média já superou o rendimento da temporada 2022/23 (recorde anterior) em 0,81%.
SOJA
O Mato Grosso, também o maior produtor de soja do Brasil, deverá elevar em 1,67% a área plantada com a oleaginosa na próxima safra (2025/26), apontou o Imea, mantendo a projeção divulgada no mês passado.
O instituto também não alterou a projeção de safra para a nova temporada, a ser plantada a partir de meados de setembro.
Com base nas projeções preliminares de área e produtividade, a produção de soja em Mato Grosso em 2025/26 pode atingir 47,18 milhões de toneladas, o que seria um recuo de 7,29% em comparação à safra anterior, que bateu uma máxima histórica de 50,9 milhões de toneladas.
(Por Roberto Samora)