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Importação de diesel pelo Brasil recua 21% em maio; a de gasolina cai 49%, diz StoneX

Publicado 07.06.2024, 17:49
Atualizado 07.06.2024, 17:50
© Reuters. Carro é abastecido em posto de combustíveis no Rio de Janeiron09/09/2021nREUTERS/Pilar Olivares
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RIO DE JANEIRO (Reuters) - As importações brasileiras de diesel, combustível mais comercializado no país, recuaram 21% em maio ante o mesmo mês do ano passado, a 1 bilhão de litros, com a Rússia representando 98% do volume comprado no exterior, apontou nesta sexta-feira a consultoria StoneX, usando dados compilados do governo.

No período, os Estados Unidos -- historicamente um importante fornecedor do combustível fóssil ao país -- representou apenas 1% das compras externas do Brasil.

"Dessa forma, maio se tornou o mês com maior 'market-share' de diesel russo na série", disse a StoneX, em nota.

O produto da Rússia tem sido ofertado com desconto em relação a outras origens, conforme Moscou se mobiliza para garantir uma maior diversificação de compradores diante de sanções dos países do G7 aos derivados produzidos no país por conta da guerra da Ucrânia.

No acumulado dos primeiros cinco meses, as importações de diesel recuaram aproximadamente 6% versus o mesmo período de 2023, a 5,4 bilhões de litros, apontou a StoneX.

Neste ano, a mistura maior de biodiesel no diesel tem ajudado a limitar as importações.

A consultoria ponderou, no entanto, que apesar de importações menos aquecidas, as exportações de diesel do Brasil somaram 80 milhões de litros em maio, ante os 5 milhões registrados no mesmo mês de 2023.

GASOLINA

As importações de gasolina pelo Brasil em maio, por sua vez, recuaram quase 49% ante o mesmo mês do ano passado, a 309 milhões de litros, com o etanol hidratado mais competitivo em vários Estados, além da produção maior no país.

No acumulado dos primeiros cinco meses do ano, o indicador caiu 33,6% em relação ao mesmo período do ano passado, a 1,3 bilhão de litros.

© Reuters. Carro é abastecido em posto de combustíveis no Rio de Janeiro
09/09/2021
REUTERS/Pilar Olivares

"Entende-se que a menor demanda doméstica pelo derivado (frente o avanço do consumo do etanol hidratado) e forte produção do parque de refino interno limitam a necessidade de importação, favorecendo inclusive as exportações da gasolina", disse a StoneX.

Segundo dados do governo, as exportações do combustível subiram 139% em maio ante o mesmo mês de 2023, a 136,6 milhões de litros. Dessa forma, as exportações acumuladas de gasolina entre janeiro e maio cresceram quase 11 vezes ante o mesmo período do ano passado, a 723 milhões de litros, com volumes destinados principalmente para o mercado americano e asiático (Cingapura e China), disse a StoneX.

 

(Por Marta Nogueira)

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