Investing.com – Os preços do ouro despencaram nesta terça-feira, após dados terem mostrado que a confiança do consumidor norte-americano alcançou uma alta de sete meses em agosto, estimulando o otimismo com a saúde da economia e apoiando o caso para um aumento das taxas de juros neste ano.
Os futuros de ouro, com vencimento em dezembro, caíram US$ 16,70, ou 1,45%, na divisão Comex da Bolsa Mercantil de Nova York (Nymex), e foram negociados a US$ 1.136,90 por onça-troy nas negociações norte-americanas da manhã.
Na véspera, o ouro subiu para US$ 1.169,80, o nível mais forte desde 7 de julho, antes de cair e ser negociado a US$ 1.153,60.
O Conference Board informou que o seu índice de confiança do consumidor norte-americano subiu para 101,5 neste mês, de uma leitura de 91,0 em julho. Os analistas esperavam que o índice subisse para 93,4 em agosto.
O Índice da Situação Atual aumentou de 104,0 no mês passado, para 115,1 em agosto, ao passo que o Índice de Expectativas melhorou para 92,5, de 82,3 em julho.
Os dados otimistas devem reforçar as expectativas de um aumento das taxas de juros pelo Banco Central dos EUA (Fed) já no próximo mês.
O índice do dólar, que avalia a força do dólar norte-americano em comparação com a cesta das seis principais moedas, subiu 0,95% para 94,27, no início do dia.
O dólar caiu quase 2% nesta terça-feira, atingindo uma baixa de sete meses de 92,52, uma vez que que a crescente incerteza com as perspectivas de crescimento mundial e as perspectivas de inflação moderada nos EUA terem estimulado os investidores a diminuir as expectativas para um aumento das taxas pelo Banco Central dos EUA (Fed).
Nas negociações de metais, o cobre com vencimento em setembro subiu 3,4 centavos, ou 1,48%, e foi negociado a US$ 2,292 por libra durante as negociações da manhã na divisão Comex da Bolsa Mercantil de Nova York (Nymex).
Na véspera, os preços do cobre caíram para US$ 2,209, um nível não visto desde julho de 2009, antes de ficar em US$ 2,259, uma queda de 4,4 centavos, ou 1,93%.
Enquanto isso, os mercados mundiais de ações e os preços do petróleo se recuperaram de uma onda de vendas brutal na sessão anterior após o banco central da China ter cortado as taxas de juros em uma tentativa de impulsionar o crescimento econômico e deter um tumulto no mercado de ações.
O Banco Popular da China cortou as taxas de juros em 25 pontos-base para 4,6%. O banco também cortou a taxa de reservas obrigatórias para os grandes credores em 0,5%, para 18,0%.
As ações chinesas perderam quase 30% ao longo das duas últimas semanas em meio a temores crescentes com a desaceleração da economia da China.
Temores relacionados com a crise econômica mundial, liderada por uma desaceleração na economia da China se intensificaram nos últimos dias, acelerando uma onda de vendas das ações, commodities e ativos de mercados emergentes.