Investing.com - Os futuros do ouro recuperaram-se hoje para o nível mais alto me mais de três meses, uma vez que preocupações renovadas com a saúde do maior banco de Portugal impulsionaram a demanda por ativos mais seguros.
Na divisão Comex da Bolsa Mercantil de Nova York (Nymex), o ouro com vencimento em agosto subiu para uma alta da sessão de US$ 1.346,10 por onça-troy, o nível mais forte desde 19 de março, antes de reduzir ganhos e ficar em US$ 1.342,20 nas negociações norte-americanas da manhã, subindo 1,35%, ou US$ 17,90.
Espera-se que os futuros de ouro encontrem apoio em US$ 1.312,10 por onça, a baixa de 7 de julho, e resistência em US$ 1.358,90, a alta de 19 de março.
Também na Comex, a prata com vencimento em setembro recuperou-se 2,11%, ou 44,5 centavos, para US$ 21,52 por onça, o nível mais alto desde 16 de março.
Na Bolsa de Valores de Portugal, o PSI 20 caiu drasticamente hoje, em meio a temores relacionados à saúde do maior banco do país, o Banco Espírito Santo (LISBON:BES). As ações do banco foram suspensas na quinta-feira depois de caírem 17%.
Enquanto isso, as expectativas de que o Banco Central dos EUA (Fed) manterá as taxas de juros inalteradas por um longo período de tempo após o encerramento do programa de compra de títulos do banco apoiaram ainda mais os preços.
Ata da reunião de política monetária de junho do Fed, divulgada ontem, mostrou que as autoridades concordaram em encerrar o programa de compra de ativos do banco central em outubro.
No entanto, a ata revelou pouca informação nova sobre quando o banco poderia começar a aumentar as taxas. O banco central reconheceu que a economia continua melhorando, mas as autoridades permaneceram divididas com relação às perspectivas de inflação.
O Ministério do Trabalho dos EUA disse no início do dia que a quantidade de indivíduos que entraram com pedido novo de seguro desemprego na semana passada declinou em 11.000, para 304.000.
Enquanto isso, o cobre com vencimento em setembro caiu 0,06%, ou 0,2 centavos, para US$ 3,246 por libra.
Dados divulgados no início do dia mostraram que as exportações chinesas caíram em junho 7,2% em comparação com o ano passado, não atingindo as expectativas de um ganho de 10,6%, ao passo que as importações subiram 5,5%, abaixo das projeções de uma alta de 5,8%.
O superávit comercial chinês contraiu para US$ 31,6 bilhões no mês passado, de um superávit de US$ 35,92 bilhões em maio, em comparação com as estimativas de um superávit de US$ 35,0 bilhões.
A nação asiática é o maior consumidor mundial de cobre, respondendo por quase 40% do consumo mundial.