Investing.com – Os preços do ouro lutaram abaixo do nível de US$ 1.100 nesta quarta-feira, uma vez que os participantes do mercado aguardavam a declaração de política monetária da Reserva Federal que deve ser divulgada até o final da sessão para novos sinais sobre o momento de um aumento das taxas de juros dos EUA.
Os futuros de ouro, com vencimento em dezembro, caíram US$ 1,80, ou 0,16%, na divisão Comex da Bolsa Mercantil de Nova York (Nymex), e foram negociados a US$ 1.094,90 por onça-troy nas negociações norte-americanas da manhã.
Um dia antes, ouro caiu 20 centavos, ou 0,02%, sendo negociado em US$ 1.096,70. Os futuros atingiram uma baixa de cinco anos e meio de US$ 1.072,30 em 24 de julho.
Também na Comex, os futuros de prata com vencimento em setembro caíram 1,2 centavos, ou 0,08%, para US$ 14,63 por onça-troy.
Todos os olhos em Wall Street estarão na declaração política do Banco Central dos EUA (Fed), que deve ocorrer hoje às 2:00 p.m. ET.
As autoridades do Fed devem fornecer mais sinais de que o banco central dos EUA poderia aumentar as taxas em setembro, se a economia continuar melhorando como o esperado.
A presidente do Fed, Janet Yellen, não vai realizar uma coletiva de imprensa após a divulgação e não haverá projeções econômicas atualizadas.
O ouro tem estado sob forte pressão de vendas nos últimos meses, em meio a especulações de que o Banco Central dos EUA (Fed) vai aumentar as taxas de juros neste outono, pela primeira vez noves anos.
As expectativas de uma taxa de empréstimo maior no futuro são consideradas pessimistas para o ouro, uma vez que o metal precioso se esforça para competir com ativos de alto rendimento, quando as taxas de juros estão em ascensão.
Nas negociações de metais, o cobre com vencimento em setembro subiu 1,0 centavo, ou 0,43%, para US$ 2,413 por libra durante as negociações da manhã em Nova York.
O Shanghai Composite colocou os investidores em outra montanha-russa nesta quarta-feira, subindo mais de 1% após a abertura, ficando negativo somente após a pausa do meio-dia, e, em seguida, subindo novamente para 3,5%.
Alguns analistas atribuem a forte melhora à uma corrida de compra de fundos apoiados pelo governo no final do pregão.
Os mercados de ações na China operaram em forte no início dessa semana, obrigando os legisladores a intervir e fornecer medidas para aumentar a liquidez e acalmar os investidores.
Na segunda-feira, o Shanghai Composite caiu 8,5%, a maior queda em um dia desde fevereiro de 2007, em meio a relatos de que a compra governamental de títulos e valores mobiliários desacelerou.
A nação asiática é a maior consumidora mundial de cobre, respondendo por quase 40% do consumo mundial no ano passado.