Ação do BB fecha em queda após banco acionar AGU contra fake news
Investing.com – Os preços do ouro foram negociados perto dos níveis mais baixos em mais de cinco anos nesta terça-feira, uma vez que os investidores estão aguardando a declaração de política monetária do Banco Central dos EUA (Fed) para quaisquer indicações novas sobre quando as taxas de juros começarão a ser aumentadas.
Os futuros de ouro, com vencimento em dezembro, caíram US$ 2,60, ou 0,24%, na divisão Comex da Bolsa Mercantil de Nova York (Nymex), e foram negociados a US$ 1.094,30 por onça-troy nas negociações norte-americanas da manhã. Na sexta-feira passada, o ouro atingiu US$ 1.072,30, um nível não visto desde fevereiro de 2010.
Também na Comex, os futuros de prata com vencimento em setembro caíram 5,5 centavos, ou 0,38%, para US$ 14,55 por onça-troy.
O Banco Central dos EUA (Fed) dará início à sua reunião de dois dias no final do dia, sendo que a declaração de política monetária deve ser divulgada na quarta-feira, uma vez que os participantes do mercado estão observando quaisquer indicações novas sobre quando o banco central pode começar a aumentar as taxas de juros.
A presidentes do Fed, Janet Yellen, disse que o banco central dos EUA poderia aumentar as taxas em setembro, se a economia continuar melhorando como o esperado.
O ouro tem estado sob forte pressão de vendas nos últimos meses, em meio a especulações de que o Banco Central dos EUA (Fed) vai aumentar as taxas de juros em setembro, pela primeira vez em nove anos.
As expectativas de uma taxa de empréstimo maior no futuro são consideradas pessimistas para o ouro, uma vez que o metal precioso se esforça para competir com ativos de alto rendimento, quando as taxas de juros estão em ascensão.
Em outros lugares, o índice do dólar, que avalia a força do dólar norte-americano em comparação com a cesta das seis principais moedas, subiu 0,4% para 97,01, no início do dia, saindo das baixas alcançadas na segunda-feira de 96,36.
Nas negociações de metais, o cobre com vencimento em setembro subiu 1,7 centavos, ou 0,74%, para US$ 2,371 por libra durante as negociações da manhã em Nova York. Na segunda-feira, o cobre caiu para US$ 2,336, um nível não visto desde junho de 2009.
O Shanghai Composite colocou os investidores em uma montanha-russa nesta terça-feira, despencando quase 5% após a abertura, mostrando recuperação para o território positivo somente antes da pausa do meio-dia, caindo novamente nas negociações da tarde para fechar em -1,7 %, apesar de expectativas de mais apoio do governo.
O Banco Popular da China disse em uma declaração antes da abertura do mercado nesta terça-feira que vai agir para estabilizar as expectativas do mercado.
Na segunda-feira, o Shanghai Composite caiu 8,5%, a maior queda em um dia desde fevereiro de 2007, em meio a relatos de que a compra governamental de títulos e valores mobiliários desacelerou.
Os mercados de ações na China operaram em forte no início desse mês, obrigando os legisladores a intervir e fornecer medidas para aumentar a liquidez e acalmar os investidores.
A nação asiática é a maior consumidora mundial de cobre, respondendo por quase 40% do consumo mundial no ano passado.
Enquanto isso, negociações formais entre a Grécia e seus credores internacionais sobre um novo pacote de resgate de €86 bilhões devem ter andamento em Atenas.
Um novo acordo deve ser alcançado antes de 20 de agosto, quando a Grécia deve pagar mais de € 3 bilhões ao Banco Central Europeu.