Investing.com – O ouro ampliou os ganhos e foi negociado perto do nível de US$ 1.300,00 hoje, uma vez que os investidores estão aguardando a reunião de política monetária do Banco Central Europeu prevista para o final desta semana para ver se o programa de compra de títulos do governo será lançado.
Na divisão Comex da Bolsa Mercantil de Nova York (Nymex), os futuros de ouro, com vencimento em fevereiro, subiram US$ 13,90, ou 1,09%, sendo negociados a US$ 1.290,80 por onça-troy nas negociações norte-americanas da manhã, após atingirem uma alta da sessão de US$ 1.294,30.
Um dia antes, ouro subiu US$ 12,10, ou 0,96%, para US$ 1.276,90.
Espera-se que os futuros encontrem apoio em US$ 1.255,20, a baixa de 16 de janeiro, e resistência em US$ 1.297,60, a alta de 28 de agosto.
Também na Comex, os futuros da prata com vencimento em março subiram 15,3 centavos, ou 0,86%, para US$ 17,90 por onça-troy.
O euro permaneceu sob pressão em meio às crescentes expectativas de que o BCE lance um programa de flexibilização quantitativa (QE) na quinta-feira, em uma tentativa de afastar a ameaça de deflação na zona do euro.
A incerteza com o resultado das eleições gregas, que deverão ser realizadas no domingo, com o partido Syriza contra o resgate financeiro liderando as pesquisas impulsionou ainda mais a procura por ativos de porto seguro.
Nas negociações de metais, o cobre com vencimento em março caiu 4,7 centavos, ou 1,8%, para US$ 2,570 por libra, após dados terem mostrado que a economia da China cresceu no ritmo mais lento em 24 anos no ano passado.
Dados oficiais divulgados anteriormente mostraram que a economia da China cresceu 7,4% em 2014 em comparação com o ano anterior, abaixo da meta oficial do governo de 7,5% e o ritmo mais lento desde 1990. A expansão foi de 7,7% em 2013.
No quarto trimestre, a economia da China cresceu a uma taxa anual de 7,3%, superando as expectativas de 7,2% e permanecendo estável em relação ao trimestre anterior.
A nação asiática é a maior consumidora mundial de cobre, respondendo por quase 40% do consumo mundial.
Enquanto isso, o Fundo Monetário Internacional reduziu sua previsão de crescimento global para 2015 para 3,5% a partir de uma estimativa anterior de 3,8%, citando a desaceleração das economias da China, Rússia, zona do euro e Japão.
O índice do dólar, que avalia a força do dólar norte-americano em comparação com a cesta das seis principais moedas, subiu 0,3% para 93,12.