Investing.com - Os preços do petróleo foram negociados em alta no pregão europeu desta quinta-feira, ampliando os ganhos alcançados durante a madrugada, em meio à especulação de que os dados semanais sobre as reservas, que devem ser divulgados até o final da sessão, mostrarão que as reservas de petróleo nos EUA caíram em um ritmo mais rápido do que o esperado na semana passada.
Na Bolsa Mercantil de Nova York (Nymex), o petróleo com vencimento em agosto subiu 33 centavos, ou 0,7%, e foi negociado a US$ 47,76 por barril, às 07h53 GMT, ou 03h53 ET, após terem aumentado 83 centavos, ou 1,78%, no dia anterior.
Na ICE Futures Exchange de Londres, os futuros de petróleo Brent com vencimento em setembro subiram 30 centavos, ou 0,61%, sendo negociados a US$ 49,10. Na quarta-feira, os futuros do Brent negociados em Londres caíram 84 centavos, ou 1,75%.
A Energy Information Administration dos EUA deve divulgar seu {{ecl-75||relatório semanal sobre as reservas de petróleo} às 15h GMT, ou 11h ET, em meio às expectativas para uma queda de 2,3 milhões de barris.
Os estoques de gasolina devem cair em 353.000 barris, ao passo que os estoques de destilados, que incluem óleo de aquecimento e diesel, devem aumentar em 31.000 barris, de acordo com analistas.
O relatório será divulgado um dia mais tarde que o habitual em virtude do feriado do Dia da Independência nos EUA, na segunda-feira.
Após o fechamento dos mercados na quarta-feira, o American Petroleum Institute (API), um grupo do setor petrolífero, informou que os estoques de petróleo nos EUA caíram em 6,7 milhões de barris na semana encerrada em 1 de julho.
Sinais de uma possível recuperação na atividade de perfuração dos EUA permaneceram em foco. De acordo com o prestador de serviços petrolíferos, Baker Hughes, o número de plataformas de perfuração de petróleo nos EUA aumentou em 11 na semana passada, para 341, a quarta alta em cinco semanas.
O novo ganho da atividade de perfuração dos EUA alimentou as especulações de que a produção nacional poderia estar prestes a se recuperar nas próximas semanas, evidenciando as preocupações com um excesso de oferta.