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Petróleo avança com preocupações com abastecimento; UE alinha embargo à Rússia

Publicado 06.05.2022, 10:28
Atualizado 06.05.2022, 11:37
© Reuters.

Por Peter Nurse   

Investing.com -- Os preços do petróleo foram negociados em alta na sexta-feira, rumo à segunda semana positiva consecutiva, com o prospecto de maior restrição na oferta global à medida que a União Europeia alinha um embargo ao petróleo russo.

Às 11h34 (horário de Brasília), os contratos futuros do petróleo WTI, negociado em Nova York e referência de preços para os EUA, eram negociados com alta de 1,12%, a US$ 109,47 por barril, enquanto o contrato do Brent, cotado em Londres e referência mundial de preço, subia 1,08%, para US$ 112,10 por barril. 

Os futuros da gasolina RBOB dos EUA apresentavam avanço de 0,83%, a US$ 3,6892 por galão.

A proposta da UE sugere um embargo à importação de petróleo da Rússia em seis meses, além da eliminação progressiva das importações de derivados até o final de 2022.

Tal acordo exigiria a aprovação unânime de todos os 27 países, o que é improvável com poucos membros da UE contrários a um embargo. 

Dito isto, a Bloomberg informou que a União Europeia está disposta a oferecer concessões a alguns estados-membros da Europa Central para conseguir a unanimidade, permitindo à Hungria e à Eslováquia que continuassem importando petróleo e derivados russos até o final de 2024, enquanto a República Checa poderia fazer o mesmo até junho de 2024. 

LEIA MAIS: UE ajusta plano de sanções a petróleo russo para conquistar Estados relutantes

Estes países da Europa Oriental, que não possuem litoral, são mais dependentes do petróleo russo que o resto do bloco da UE devido à rede de oleodutos montada durante a Guerra Fria.

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A Organização dos Países Exportadores de Petróleo e aliados, como a Rússia, grupo conhecido como OPEP+, pouco fez para aliviar os receios de que a oferta global seria afetada pela ação da UE, anunciando mais um modesto aumento mensal de 432.000 barris por dia na sua meta de produção para junho.

Mesmo este aumento não deverá ser totalmente implementado, com países como a Nigéria e Angola lutando para incrementar a produção na esteira de cortes de investimento após o colapso dos preços do petróleo, em 2015-2016.

"O grupo está lutando para atingir as cotas de produção devido a interrupções e falta de investimento em campos", disseram os analistas da ING em relatório. "É pouco provável que a defasagem da produção mude em breve, especialmente considerando a demanda mais fraca por petróleo russo, que acabará por levar à diminuição da produção".

Somam-se ao sentimento positivo os comentários das autoridades de Xangai, que sugerem que o pior surto de Covid-19 na China foi efetivamente controlado após um lockdown de um mês.

Milhões de pessoas estão sob um lockdown restritivo no centro financeiro do país, com forte impacto sobre a demanda por petróleo bruto no maior importador mundial.

Os investidores também estão de olho na maior demanda dos Estados Unidos neste outono do hemisfério norte, após o Departamento de Energia (DOE) dos EUA revelar planos para a compra de 60 milhões de barris para a sua reserva de emergência.

"O DOE também deixou claro que essa seria a primeira parcela, e que haveria mais na sequência", acrescentou o ING. "O governo norte-americano acredita que o anúncio desse plano de reabastecimento ajudará a incentivar a produção, pois garantirá a demanda por petróleo bruto nos próximos anos".  

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A contagem de plataformas da Baker Hughes e os dados de posicionamento  do CFTC fecham a semana mais tarde no pregão, como de costume.

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