Os contratos futuros mais líquidos do petróleo fecharam nesta segunda, 1º, em baixa de mais de 1%, pressionados pela força do dólar ante rivais após a compra dos ativos do First Republic Bank pelo JPMorgan (NYSE:JPM) Chase. Ainda, a commodity também foi pressionada pela queda do índice de gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês) industrial da China e de olho no PMI industrial dos EUA, indicando contração.
Na New York Mercantile Exchange (Nymex), o petróleo WTI para junho fechou em queda de 1,46% (-US$ 1,12), a US$ 75,66 o barril, enquanto o Brent para julho, negociado na Intercontinental Exchange (ICE), fechou com desvalorização de 1,27% (-US$ 1,02), a US$ 79,31 o barril.
O preço do barril da commodity foi prejudicado pelo visão de que o Federal Reserve (Fed) está livre para elevar os juros na próxima quarta-feira, visto que os temores bancários diminuíram após o JPMorgan assumir os depósitos e ativos do First Republic nesta manhã. Entretanto, a Capital Economics destaca que o colapso da instituição financeira é um lembrete de que a turbulência bancária continuará aparecendo periodicamente.
Ainda, o petróleo foi pressionado pela queda inesperada do PMI industrial da China, a 49,2 em abril, passando a indicar contração da atividade, prejudicando as expectativas de demanda da commodity e sendo visto como "decepcionante pela ANZ". Já o PMI industrial dos EUA, medido pelo Instituto de Gestão para a Oferta (ISM) avançou em abril ,mas seguiu apontando contração na atividade. "No geral, a manufatura dos EUA continua fraca e não parece estar se beneficiando da reabertura da China", destaca a Capital Economics, sobre o dado.
Apesar da queda, Louis Navellier, da Navellier, continua a ressaltar sua previsão de que os preços do petróleo deverão subir por volta do Memorial Day, feriado celebrado nos EUA no dia 29 de maio, motivados por um aumento da demanda por combustíveis fósseis.