Investing.com - O petróleo dispara mais de 3% no início da tarde desta quarta-feira com a queda inesperada nos estoques dos EUA.
Os futuros da commodity negociados na bolsa de Nova York avançam 3,1% e se aproximam dos US$ 52/b atingindo a máxima desde julho de 2015. O Brent sobe 2,5% e é vendido acima dos US$ 53/b.
A agência de energia dos EUA informou queda de 5,2 milhões de barris nos estoques comerciais, que recuaram para 468,7 milhões de barris. A expectativa do mercado apontava para alta de 2,705 milhões de barris. Na semana passada, os estoques subiram 4,9 milhões de barris.
A produção, contudo, registrou aumento de 14 mil barris/dia encerrou a semana passada com média de 8,464 milhões de barris/dia.
A commodity registrava um dia de otimismo após os dados do instituto americano de petróleo (API) divulgar ontem à noite queda nos estoques de 3,8 milhões de barris, surpreendendo o mercado.
A cotação do barril também se sustenta com a menor pressão do dólar que desvaloriza frente às moedas internacionais. O Índice Dólar cede 0,1% para 97,77 pontos, após tocar na máxima de sete meses aos 98,15 pontos no fim da semana passada.
Mais cedo, o ministro de energia da Arábia Saudita também animou o mercado ao afirmar que os países estão mais próximos de concluir o acordo para corte de produção na Opep. O cartel anunciou no fim do mês passado ter acertado uma extração limite entre 32,5 milhões e 33 milhões e que o detalhamento do limite por país seria definido em reunião anual marcada para 30 de novembro.
Nos EUA, o estoque de gasolina avançou 2,5 milhões de barris, enquanto os de óleos combustíveis cederam 1,2 milhões de barris.
Petrobras
Na Bovespa, a disparada dos preços do petróleo voltou a embalar a alta da Petrobras (SA:PETR4). Após abrir em alta, a ação zerou os ganhos e passou ao terreno negativo pouco antes da divulgação dos dados de estoque.
A ação sobe 1,4%, negociada a R$ 17,65, com variação no intraday entre R$ 17,34 e R$ 17,79, frente ao fechamento aos R$ 17,42 ontem.