Investing.com - A cotação do petróleo estava em alta nesta terça-feira, já que uma desaceleração da produção nos EUA superava as preocupações com a produção russa.
Contratos futuros do petróleo bruto West Texas Intermediate (WTI) avançavam 0,70% para US$ 63,45 o barril às 05h45.
O petróleo Brent, referência para preços do petróleo fora dos EUA, avançava US$ 0,52, ou cerca de 0,77%, para US$ 68,16 o barril após ter tido perdas de 2%, na sessão anterior.
A cotação do petróleo obteve sustentação a partir de dados divulgados na semana passada que mostraram que a atividade de extração dos EUA ficou menor pela primeira vez em três semanas.
A Baker Hughes, empresa prestadora de serviços de energia, afirmou na quinta-feira que o número de sondas de exploração de petróleo ativas nos EUA teve redução de sete e totalizou 797.
O relatório aliviou preocupações de que a produção de shale oil dos EUA afetaria os esforços da Organização dos Países Exportadores de Petróleo para acabar com o excesso de oferta.
A Opep tem reduzido a produção em 1,8 milhão de barris por dia para impulsionar os preços do petróleo. O pacto começou em janeiro de 2017 e deverá vencer no final de 2018, mas a Arábia Saudita, líder efetivo do grupo, parece pressionar por uma extensão.
Entretanto, preocupações com a sobreoferta ressurgiram nesta segunda-feira após a Rússia informar aumento na produção em março, que ficou em 10,97 milhões de barris por dia; em fevereiro, a produção foi de 10,95 milhões de barris por dia. A cotação do petróleo também foi contida devido a preocupações com o fato de que a Arábia Saudita irá cortar em maio os preços de todos os tipos de petróleo que o país vende para a Ásia.
Investidores também aguardam a quarta-feira, quando os dados semanais de petróleo da Administração de Informação de Energia dos EUA serão divulgados.
O relatório, que inclui números da produção, irá oferecer aos investidores uma melhor visão da direção tomada pelos preços da commodity. Uma queda na atividade de extração poderia implicar que a produção dos EUA está diminuindo, ao passo que um aumento geraria preocupações de que o excesso mundial de oferta irá permanecer.
Em outras negociações de energia, contratos futuros de gasolina avançavam 0,81% para US$ 1,9845 o galão, ao passo que o óleo de aquecimento tinha ganhos de 0,58% e era negociado a US$ 1,9916 o galão. Contratos futuros de gás natural permaneciam estáveis, cotados a US$ 2,683 por milhão de unidades térmicas britânicas.